Simineral lança Anuário 2013 do setor
(Foto: Marco Santos)
Depois do
sucesso do primeiro, no ano passado, o Sindicato das Indústrias Minerais
do Estado do Pará (Simineral) lançou, ontem à noite, o Segundo Anuário
Mineral do Pará com o tema “Minérios da nossa terra, riquezas para a
nossa gente”. Durante a festa de lançamento, no Espaço São José Liberto,
o Sindicato também entregou o prêmio Minerador Destaque, ao minerador
aposentado da Vale, José Carlos Gomes Soares, e a primeira comenda
Minerador Honorário, ao deputado Raimundo Santos, presidente da Frente
Parlamentar de Apoio à Mineração da Assembleia Legislativa do Estado.
O anuário apresenta ao público “o desempenho do setor mineral na balança comercial, saldo de exportações, geração de empregos,
projetos de responsabilidade social, ações de sustentabilidade e
futuros investimentos na região”, resumiu José Fernando Gomes, do
Simineral.
O secretário Especial de Desenvolvimento
Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, disse que “precisamos
avançar na tão sonhada verticalização”, referindo-se à construção da
Aços Laminados do Pará (Alpa) da Vale, e do polo metal-mecânico de
Marabá.
O setor foi responsável por 89% das
exportações paraense, contribuindo com US$ 13,1 bilhões dos US$ 14,7
bilhões exportados pelo Estado no ano passado, gerando 255 mil empregos
diretos e indiretos.
Esse resultado coloca a mineração do Pará
“numa outra condição, mostra a importância dela, mostra a força para a
economia de tecnologia e o trabalho socioambiental que o setor mineral
vem construindo ao logo desse tempo”, afirmou Jader Filho, diretor
presidente do DIÁRIO.
O presidente da Federação das Associações do
Municípios Paraenses (Famep), Helder Barbalho, afirmou que é preciso
verticalizar a produção mineral do estado. “Temos que entender que a
mineração é fundamental e é estratégica para o nosso estado, mas que o
nosso Estado também é fundamental e é estratégico para aqueles que atuam
no setor mineral”.
Este ano o Anuário Mineral, com o apoio de
30 empresas, terá edição com tiragem de 3 mil exemplares e também será
lançado em mais 11 municípios. Também foi lançado o “Anuarinho”, voltado
para o público infantil.
AL comemora o Dia da Mineração
O Dia da Mineração foi comemorado pela
Assembleia Legislativa do Pará com uma solenidade que reuniu os
dirigentes das entidades e empresas minerais, representantes de
instituições do Estado e do governo federal, além dos deputados
estaduais que formam a Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento
Sustentável da Mineração no Pará, presidida pelo deputado Raimundo
Santos (PEN) e criada para fomentar o debate sobre a sustentabilidade do
setor mineral paraense.
Durante o evento, o presidente do Instituto
Brasileiro de Mineração (Ibram), o mineiro Fernando Coura, recebeu o
Título de Cidadão do Pará. “Este título é o reconhecimento da indústria
da mineração. É muito gratificante ser agraciado pelo parlamento
paraense, que representa a sociedade”, afirmou Coura.
A sessão foi presidida pelos deputados
Márcio Miranda (DEM), presidente da AL e Raimundo Santos. O presidente
do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simeral), José Fernando
Gomes, ressaltou a importância da atividade mineral para o Estado, que
responde por 89% das exportações locais. Ele também enfatizou que os
municípios que abrigam os projetos minerais são os que apresentam os
melhores índices de desenvolvimento do Pará.
Gomes afirma também que a atividade mineral
responde por mais de 200 mil empregos diretos e indiretos no Pará e
ressalta que a criação da frente parlamentar para debater a atividade no
Estado é muito positiva.
Presidente da Frente Parlamentar Mineral de
Minas Gerais, o deputado estadual Gustavo Corrêa (DEM-MG), elogiou a
atuação da frente paraense e disse que o debate da atividade mineral é
viável no parlamento e em todas as entidades da sociedade e do poder
público. “Atuamos na frente como um elo de ligação entre o poder
Legislativo e o Executivo”, explica. O parlamentar mineiro ressalta que a
mesma cobrança que a sociedade paraense faz ao setor mineral por uma
maior aplicação de recursos em programas sociais também ocorre em Minas
Gerais e disse que o mais importante é tentar o diálogo.
(Diário do Pará)
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