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sexta-feira, 15 de março de 2013

Simineral lança Anuário 2013 do setor

Simineral lança Anuário 2013 do setor (Foto: Marco Santos)
(Foto: Marco Santos)
Depois do sucesso do primeiro, no ano passado, o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) lançou, ontem à noite, o Segundo Anuário Mineral do Pará com o tema “Minérios da nossa terra, riquezas para a nossa gente”. Durante a festa de lançamento, no Espaço São José Liberto, o Sindicato também entregou o prêmio Minerador Destaque, ao minerador aposentado da Vale, José Carlos Gomes Soares, e a primeira comenda Minerador Honorário, ao deputado Raimundo Santos, presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Mineração da Assembleia Legislativa do Estado.
O anuário apresenta ao público “o desempenho do setor mineral na balança comercial, saldo de exportações, geração de empregos, projetos de responsabilidade social, ações de sustentabilidade e futuros investimentos na região”, resumiu José Fernando Gomes, do Simineral.

O secretário Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, disse que “precisamos avançar na tão sonhada verticalização”, referindo-se à construção da Aços Laminados do Pará (Alpa) da Vale, e do polo metal-mecânico de Marabá.
O setor foi responsável por 89% das exportações paraense, contribuindo com US$ 13,1 bilhões dos US$ 14,7 bilhões exportados pelo Estado no ano passado, gerando 255 mil empregos diretos e indiretos.

Esse resultado coloca a mineração do Pará “numa outra condição, mostra a importância dela, mostra a força para a economia de tecnologia e o trabalho socioambiental que o setor mineral vem construindo ao logo desse tempo”, afirmou Jader Filho, diretor presidente do DIÁRIO.
O presidente da Federação das Associações do Municípios Paraenses (Famep), Helder Barbalho, afirmou que é preciso verticalizar a produção mineral do estado. “Temos que entender que a mineração é fundamental e é estratégica para o nosso estado, mas que o nosso Estado também é fundamental e é estratégico para aqueles que atuam no setor mineral”.

Este ano o Anuário Mineral, com o apoio de 30 empresas, terá edição com tiragem de 3 mil exemplares e também será lançado em mais 11 municípios. Também foi lançado o “Anuarinho”, voltado para o público infantil.
AL comemora o Dia da Mineração
O Dia da Mineração foi comemorado pela Assembleia Legislativa do Pará com uma solenidade que reuniu os dirigentes das entidades e empresas minerais, representantes de instituições do Estado e do governo federal, além dos deputados estaduais que formam a Frente Parlamentar de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Mineração no Pará, presidida pelo deputado Raimundo Santos (PEN) e criada para fomentar o debate sobre a sustentabilidade do setor mineral paraense. 
Durante o evento, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o mineiro Fernando Coura, recebeu o Título de Cidadão do Pará. “Este título é o reconhecimento da indústria da mineração. É muito gratificante ser agraciado pelo parlamento paraense, que representa a sociedade”, afirmou Coura.

A sessão foi presidida pelos deputados Márcio Miranda (DEM), presidente da AL e Raimundo Santos. O presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simeral), José Fernando Gomes, ressaltou a importância da atividade mineral para o Estado, que responde por 89% das exportações locais. Ele também enfatizou que os municípios que abrigam os projetos minerais são os que apresentam os melhores índices de desenvolvimento do Pará.
Gomes afirma também que a atividade mineral responde por mais de 200 mil empregos diretos e indiretos no Pará e ressalta que a criação da frente parlamentar para debater a atividade no Estado é muito positiva. 

Presidente da Frente Parlamentar Mineral de Minas Gerais, o deputado estadual Gustavo Corrêa (DEM-MG), elogiou a atuação da frente paraense e disse que o debate da atividade mineral é viável no parlamento e em todas as entidades da sociedade e do poder público. “Atuamos na frente como um elo de ligação entre o poder Legislativo e o Executivo”, explica. O parlamentar mineiro ressalta que a mesma cobrança que a sociedade paraense faz ao setor mineral por uma maior aplicação de recursos em programas sociais também ocorre em Minas Gerais e disse que o mais importante é tentar o diálogo.
(Diário do Pará)

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