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sábado, 30 de junho de 2012

Duplas brasileiras veem ouro como obsessão e descartam “prêmio de consolação” em Londres.

Atletas admitem que não pensam apenas em ‘medalhar’, mas sim subir no topo do pódio
Cauê Rademaker, do R7, no Rio

“O segundo colocado no Brasil não é nada”. Foi utilizando esse velho chavão quando se trata de esporte que Larissa, estrela do vôlei de praia brasileiro, resumiu o pensamento geral dos oito atletas que vão representar o País nos Jogos Olímpicos de Londres. As quatro duplas deixaram claro que não irão se satisfazer com qualquer lugar no pódio.

Algo que não é difícil de imaginar, já que todas são duplas vitoriosas e com currículos invejáveis. Por conta disso, desde já são apontadas como favoritas ao título nas areias britânicas.

A obsessão de Juliana e Larissa, por sinal, é ainda mais compreensível. Líder do ranking mundial, a dupla domina as praias mundo afora há anos. No entanto, uma lesão no joelho de Juliana a impediu de ir aos Jogos de Pequim, em 2008.

Apenas agora o drama está sendo superado com a vaga conquistada. Porém, para a ferida ser totalmente cicatrizada, Larissa não adotou discurso político ao falar o objetivo da equipe.

- O ouro é nossa meta. Segundo lugar no Brasil não é nada. Em 2008 tivemos uma prova muito grande de superação. Portanto, uma medalha de ouro será importantíssima para a gente. Treinamos para vencer e vamos lá com esse objetivo.

A outra dupla brasileira classificada no feminino é Talita e Maria Elisa. A primeira esteve em Pequim 2008 e chegou perto do pódio, com o quarto lugar ao lado de Renata. Mais madura, quer conduzir Maria Elisa rumo à medalha.

- Pelos resultados obtidos no ano, mostramos do que somos capazes. O Brasil vai estar muito bem representado, não só na areia, como na quadra também. Somos referência.

No masculino, a disputa brasileira promete ser ainda mais acirrada. Isso porque Emanuel e Ricardo, parceiros do ouro olímpico em Atenas 2004 e do bronze em Pequim 2008 estarão em lados opostos.

O primeiro é o atual campeão mundial e líder do ranking em 2012, enquanto Ricardo há dez meses joga com Pedro Cunha e á conquistou resultados expressivos. Algo que empolga seu parceiro, que participará de sua primeira Olimpíada e só pensa em subir ao degrau mais alto do pódio.

- Imprevistos acontecem, mas seria hipocrisia eu falar que o ouro não é nosso objetivo. Temos todo o crédito para acreditarmos nisso. Estamos há menos de um ano juntos e os resultados vieram muito rápidos.

O vôlei de praia faz parte do calendário olímpico desde 1996. O Brasil fica atrás apenas dos EUA no quadro de medalhas da modalidade, com duas de ouro, cinco de prata e duas de bronze. Em Londres, a competição nas areias começará no dia 28 de julho e terminará em 10 de agosto.

A Rede Record mostrará a Olimpíada de Londres 2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet, por meio do R7. A Record detém ainda os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.

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