topfiep

terça-feira, 22 de julho de 2014

Abdominais: desvende nove fatos sobre o exercício para a barriga

O exercício não queima gordura localizada e nem sempre vale a pena apostar na quantidade

POR MANUELA PAGAN - ATUALIZADO EM 11/07/2014


 Na academia, no tapete da sala ou até com aparelhos específicos. Quem nunca tentou, pelo menos uma vez na vida, praticar abdominais? Se a sua resposta é afirmativa, você provavelmente estava buscando uma barriga com músculos mais definidos. O abdominal é um ótimo exercício quando o objetivo é alcançar a famosa barriga tanquinho, mas ainda existe muita confusão quanto a sua verdadeira ação. Será que ele emagrece? Queima gordura? Fortalece os músculos? Descobrimos as respostas para essas e muitas outras dúvidas. Desvende a seguir os mitos e verdades do exercício abdominal.
  • Gordura localizada na barriga - foto: Getty Images
  • Abdominal - foto: Getty Images
  • Barriga chapada - foto: Getty Images
  • Abdominal - foto: Getty Images
  • Medida abdominal - foto: Getty Images
  • Abdominal - foto: Getty Images
  • Abdominal - foto: Getty Images
  • Abdominais - foto: Getty Images
  • Abdominal - foto: Getty Images
 
 
DE 9
Gordura localizada na barriga - foto: Getty Images

O abdominal queima a gordura da barriga?

Ir à academia perder a barriga para o verão parece não ser uma tarefa complicada. Para ficar com a barriga definida basta fazer abdominais, certo? Errado. Além do sobe e desce do tronco, é preciso acabar com a camada de gordura que se acumulou na parte abdominal. "O abdominal busca o fortalecimento e a tonificação dos músculos, e não a redução dessa gordura localizada, algo que é muito sutil nesse tipo de exercício", explica o educador físico Ivaldo Larentis, personal trainer. Para eliminá-la, o ideal é apostar em exercícios aeróbicos, como a caminhada e a corrida. Os abdominais devem ser parte de um treino mais completo para queimar a gordura e deixar os músculos da barriga tonificados.
Abdominal - foto: Getty Images

Fazer abdominais antes de emagrecer faz enrijecer a capa de gordura da barriga em vez de endurecer os músculos?

Como você viu, os abdominais não são os melhores exercícios para derreter a gordura localizada na barriga. No entanto, isso não significa enrijecimento da gordura ou dificuldade em perder a barriguinha. Ao contrário, músculos fortes melhoram a circulação sanguínea na região, melhorando o metabolismo local e, por consequência, a queima da gordura. Mas esse como dito acima esse processo é muito discreto com os abdominais, para eliminar a gordura localizada só mesmo associando abdominais e exercícios aeróbicos.
Barriga chapada - foto: Getty Images

Abdominais deixam a barriga chapada?

Para conquistar aqueles gominhos marcados no abdômen só mesmo com muito exercício para fortalecer, entre eles está o abdominal. "Isso porque o que marca o tanquinho é o músculo forte sob a pele", explica o educador físico Marcelo Fonseca, da Cia. Athletica. Mas para resultados completos o melhor mesmo é associar exercícios de fortalecimento com exercícios aeróbicos. Já que quanto menor a camada de gordura na região mais aparentes ficarão os músculos sob a pele.
Abdominal - foto: Getty Images

Abdominal diminui a gordura interna da barriga?

Como disse Ivaldo Larentis, os abdominais são ótimos exercícios para fortalecer os músculos da barriga, mas não removem a gordura localizada. Tampouco a gordura visceral, aquela que fica entre os órgãos como fígado, rins e coração. A melhor forma de diminuir este tipo de gordura é investir no controle do peso e praticar exercícios regularmente, principalmente os aeróbicos, como caminhada, corrida e natação.
Medida abdominal - foto: Getty Images

Abdominal gasta calorias e ajuda a emagrecer?

 Segundo o educador físico Marcelo Fonseca, o abdominal até gera um gasto calórico, mas essa perda é muito pequena. Para quem que emagrecer e de quebra deixar os músculos da barriga trincados, a dica do especialista é apostar em exercícios físicos que incluam tonificação da musculatura e trabalho aeróbico. É por isso que a série clássica nas academias conta com exercícios na esteira ou bicicleta, seguidos de exercícios de musculação e abdominais. Outros exemplos para enrijecer os músculos são o treinamento funcional e ainda os exercícios com ketllebell, uma novidade que está ganhando espaço nas academias brasileiras. 

Marcelo explica ainda que os exercícios abdominais isolados têm como foco o fortalecimento muscular e não a queima calórica, por esse motivo eles são feitos por pouco tempo. "A prática de abdominais dura por no máximo 15, 20 minutos, enquanto uma corrida ou caminhada pode ser feita por uma, duas horas", explica. "Você pode até fazer abdominais por mais tempo e garantir um gasto calórico alto, mas seu músculo entrará em fadiga e sofrerá lesões". Além disso, o gasto calórico ainda varia de pessoa para pessoa: quem está começando perde mais calorias e quem já está condicionado perderá menos.
Abdominal - foto: Getty Images

Abdominal ajuda a corrigir a postura?

Parte da musculatura abdominal compõe a região do core - uma espécie de cinturão que compreende também músculos das regiões lombar, pélvica e do quadril - cuja principal ação é estabilizar o corpo de uma maneira geral. Por fortalecer a região do abdômen, o exercício ajuda na estabilização e manutenção da postura corporal. "Além disso, o ajuste da postura - gerado pelo fortalecimento da musculatura - ajuda a disfarçar a barriguinha", explica Marcelo Fonseca.
Abdominal - foto: Getty Images

Qualquer abdominal fortalece a barriga por completo?

Também é preciso variar os tipos de abdominal para ter uma barriga bem definida por completo. "Cada tipo de abdominal trabalha uma parte da barriga. Desde o clássico até o feito com as pernas elevadas, todos têm um benefício para um músculo determinado da barriga", conta Ivaldo Larentis. O educador físico Marcelo explica: 

- Para fortalecer os músculos abdominais oblíquos (mais para o lado da barriga): faça exercícios com o tronco girando, com o cotovelo direito apontando para o joelho esquerdo e vice-versa;

- Para fortalecer o músculo reto abdominal (a parte frontal da barriga): faça o abdômen básico; 

- Para fortalecer o músculo infra-abdominal (a parte inferior da barriga): invista na elevação das pernas com o tronco na horizontal e levemente flexionado. 

- Para fortalecer a musculatura mais profunda do abdômen: invista na prancha no chão (com o tronco paralelo ao chão, de barriga para baixo, apoiado nos antebraços e pontas dos pés).
Abdominais - foto: Getty Images

Quanto mais abdominais melhor?

Segundo o educador físico Marcelo Fonseca, é melhor investir na qualidade que na quantidade. "Vale mais a pena fazer 30 abdominais variadas - tirando um ou os dois pés do chão, alterando a posição das mãos e dos braços, etc. - do que fazer 100 abdominais básicos", explica. Além disso, apostar num número muito alto de abdominais pode sobrecarregar a coluna, principalmente os discos intervertebrais, causando dor e até hérnias a longo prazo.
Abdominal - foto: Getty Images

Abdominais têm que ser feitos todos os dias

O ideal é que a musculatura tenha um tempo sem esforço. Ivaldo Larentis conta que os exercícios abdominais não devem ser feitos todos os dias, principalmente se for feita uma grande quantidade. E mesmo se os tipos de abdominais forem alternados, uma vez que em cada modalidade um músculo será mais exigido, mas os demais músculos abdominais também são exercitados. Segundo ele, essa atitude pode sobrecarregar a musculatura, causando dores e lesões que prejudicam o programa de exercícios. A musculatura precisa de, no mínimo, 24 horas de descanso para se recuperar e gerar a adequada tonificação. "Normalmente, pessoas que tentam fazer todos os dias com pressa de ficar com a barriga definida passam semanas lesionadas", explica.

Caminhar até o trabalho ajuda a emagrecer e a sair do sedentarismo

Os deslocamentos diários provocam um gasto calórico extra e podem valer mais do que três dias de academia.


As caminhadas realizadas como deslocamento, como ir ao mercado, ir ao trabalho, ou mesmo, até um ponto de ônibus são muito válidas no processo de emagrecimento e condicionamento físico. 
A quantidade de passadas que damos ao longo do dia contam como atividade física. O ideal é chegar próximo de 10.000 passos ao final do dia, mas comece devagar, com 5.000 passos você já sairá do sedentarismo. Você poderá medir o número de passadas com um pedômetro ou mesmo um aplicativo de celular que quantifique as passadas dadas no seu dia. 
Esses deslocamentos diários e frequentes provocam um gasto calórico extra e incluem mais movimento na sua vida. Isso se faz tão importante, que pesquisas mostram que indivíduos que possuem hábitos diários de atividades com mais movimentos perdem mais peso que indivíduos que fazem três dias de academia. Isso quer dizer que precisamos colocar atividade física diariamente em nossa vida para termos resultados efetivos. 
O tênis é o mais indicado para esses deslocamentos. Vale a pena ir para o trabalho de tênis, e chegando lá coloque o sapato. O tênis é a melhor alternativa porque possui amortecimento e protege os pés, pernas e a coluna de impactos. Assim, a pessoa irá evitar lesões. 
Não faça a caminhada com rasteirinhas. Isto porque elas não possuem nenhum amortecimento e ainda colocam os membros inferiores em posições desconfortáveis. O uso deste tipo de calçado pode levar a lesões. 
A bolsa deverá ser leve, não faça caminhadas com bolsas pesadas ou com alças de um lado só. Você poderá substituir sua bolsa por uma mochila, assim distribuirá bem o peso e não sobrecarregará sua coluna. 
Quanto à roupa que será escolhida para a caminhada, não é necessário vestir modelos específicos para praticar este tipo de exercício. A própria roupa do trabalho é uma alternativa. 
Inicie devagar, deslocando-se pequenos trechos e estenda com o tempo. Isso fará com que aumente seu tempo e distância nas caminhadas sem sentir tanto cansaço. 
Uma boa tática para driblar o cansaço de um dia de trabalho e conseguir voltar a pé para casa é pensar em algo que irá te motivar. Por exemplo, lembre-se daquela calça que está apertada e que com as caminhadas você perderá peso e conseguirá vesti-la. Outro ponto a se pensar é na economia de combustível ou com a condução que está sendo feita.

domingo, 13 de julho de 2014

Alemanha coroa a sua Copa das Copas e é tetra em cima da Argentina

Mario Götze

.
Exibir foto
O jovem Mario Götze comemora o gol que deu o título à Alemanha.
Foi realmente a Copa das Copas. Para a Alemanha. No Brasil, a seleção comandada por Joachim Low se sentiu à vontade para construir o seu próprio centro de treinamento, dançar com índios, vestir a camisa de clubes locais, torcer pelos anfitriões e até goleá-los por 7 a 1. Para completar, superou a Argentina por 1 a 0 na prorrogação da final deste domingo, no Maracanã, e garantiu o seu tetracampeonato mundial. O gol histórico foi marcado por Gotze.

Veja também:

Para os argentinos, que passaram toda a Copa do Mundo cantando que eram "papás" do Brasil por causa da vitória nas oitavas de final de 1990 (em referência a uma questionável freguesia do rival), o Mundial de agora teve o mesmo desfecho daquele de mais de duas décadas atrás. O time sul-americano voltou a perder uma decisão para o europeu, que havia derrotado em 1986. E já começou a se acostumar com o algoz, pois caiu diante do mesmo adversário nas quartas de final de 2006, nos pênaltis, e de 2010, com uma goleada por 4 a 0.
Desta vez, a Alemanha encontrou tantas dificuldades quanto em 2006. Encontrou uma Argentina bem postada na defesa e disposta contra-atacar com o talento de Lionel Messi, eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo. O grande destaque da partida, entretanto, foi Gotze, que aproveitou um cruzamento de Schurrle aos sete minutos no segundo tempo da prorrogação, matou no peito e bateu cruzado para ser o carrasco argentino no Rio de Janeiro.
Campeã em 1954, 1974, 1990 e agora 2014, a Alemanha chegou à quarta conquista 24 anos após a terceira, exatamente como haviam feito a também tetracampeã Itália e o pentacampeão Brasil. Dessa maneira, tornou-se ainda a única equipe europeia a levantar um troféu nas Américas, além de ter impedido que os argentinos comemorassem o seu próprio Maracanazo no estádio onde o Uruguai derrotou a Seleção Brasileira em 1950.
O jogo - Enquanto pintava o seu rosto com as cores azul e branca em um dos banheiros do Maracanã, um argentino comentava com outro que, mais uma vez, o público brasileiro estava contra a sua seleção. "Deixem estar. Foi assim em todos os jogos que ganhamos", gargalhou o segundo, enquanto os torcedores locais enalteciam os mil gols de Pelé e chamavam Maradona de "cheirador".
Não demorou muito para os argentinos abafarem a cantoria dos brasileiros nas arquibancadas. Com muita intensidade, eles bradaram o provocativo hit sobre a Copa do Mundo de 1990, ironizaram quando Neymar apareceu nos telões do estádio e ovacionaram na hora em que a imagem foi substituída pela de Lionel Messi. Continuaram empolgados ao assistir ao zagueiro espanhol Carles Puyol levar o troféu do Mundial a campo ao lado do modelo brasileira Gisele Bundchen e no instante em que as autoridades de outros países eram recepcionadas pela presidente Dilma Rousseff.
O que todos queriam realmente ver, no entanto, eram os jogadores finalistas. Passada a cerimônia de encerramento da Copa do Mundo, as seleções de Alemanha e Argentina foram juntas a campo e trocaram os últimos abraços antes de passarem a lutar pelo troféu mais cobiçado do futebol. Com tanto empenho quanto o de quem gritava do lado de fora do gramado. Foram muitas as divididas ríspidas nos primeiros minutos de decisão.
Credenciada pela sua boa campanha na Copa do Mundo, a Alemanha tomou a iniciativa de atacar. Mas se mostrou um pouco desorientada com seguidos erros de passes dos zagueiros Hummels e Boateng. No meio-campo, não estava Khedira, que chegou a ser anunciado como titular e contundiu a panturrilha direita no aquecimento. Acabou substituído pelo jovem Kramer.
Já a Argentina se armou para tirar proveito de qualquer vacilo alemão. Escolado pela goleada de 7 a 1 que o Brasil sofreu contra o mesmo oponente, o técnico Alejandro Sabella manteve a força defensiva de sua equipe e a preparou para os contra-ataques. Foi em uma investida rápida que Higuaín descobriu o melhor caminho para o gol - o lado direito -, invadiu a área e finalizou cruzado. A bola não saiu nem pela linha de fundo, porém levantou de vez o público azul e branco.
Kramer, ao contrário, foi ao chão. O substituto de Khedira chocou o seu rosto com o ombro de Garay e ficou tão grogue quanto os jogadores brasileiros que beberam as águas batizadas oferecidas pelos argentinos no histórico confronto de 1990. A ponto de apenas assistir a uma cobrança de falta da Argentina e ser empurrado por um companheiro para acordar. Não adiantou. Pouco mais tarde, teve de sair de campo amparado para a entrada de Schurrle.
O time argentino foi ao ataque diante da momentânea tontura alemã. Aos 20 minutos, Kroos errou um cabeceio para trás e deixou Higuaín à frente do goleiro Neuer. O centroavante desperdiçou a melhor chance de gol até então ao concluir para fora. Aos 29, em uma nova oportunidade, ele recebeu cruzamento rasteiro da direita (sempre por lá) de Lavezzi e comemorou furiosamente ao completar para a rede. Em posição de impedimento.
Percebendo que a Argentina crescia em campo, a torcida brasileira aumentou o tom nas arquibancadas. "Pentacampeão!", gritava, para apoiar o time que aplicou o maior vexame da história da Seleção. O incentivo foi premiado com uma grande jogada pela esquerda de Muller, aos 36 minutos. Em sua primeira participação na partida, Schurrle correu para arrematar e obrigou Romero a fazer grande.
A partir dali até o final do primeiro tempo, a decisão ficou aberta. Messi chegou a passar por Neuer - pela direita - em uma arrancada, mas esbarrou na zaga alemã. Do outro lado, já nos acréscimos, Howedes respondeu cabeceando a bola na trave depois de cobrança de escanteio. Muller, impedido, tentou ficar com o rebote na pequena área e deixou a impressão de que o jogo se tornaria ainda mais emocionante após o intervalo. Os times desceram para os vestiários sob aplausos.
Na volta, Sabella confiou em Aguero, recém-recuperado de lesão muscular, na posição de Lavezzi. E quase celebrou um gol logo no primeiro minuto. Messi recebeu a bola de Biglia, invadiu a área com liberdade e ficou em ótima posição para abrir o placar. O chute de chapa, cruzado, passou muito perto da trave. Joachim Low, até então calmo no banco de reservas, assustou-se e foi para a beira do campo.
Com o passar do tempo, no entanto, as jogadas técnicas rarearam. A tensão das duas seleções em uma final de Copa do Mundo foi extravasada com uma sequência de lances violentos. Neuer fez novas vítimas com as suas já tradicionais saídas estabanadas do gol, e Mascherano comandou as faltas mais duras do lado da Argentina. Messi, por sua vez, sumiu um pouco com a mudança de panorama da final - talvez por cansaço. A torcida do time sul-americano notou e gritou o nome do seu principal jogador, fazendo gesto de reverência com os braços.
Sabella revolveu dar nova companhia ofensiva a Messi, substituindo o esforçado e aplaudido Higuaín por Palacio. Ainda assim, a Alemanha voltou a ser mais presente no ataque. Só teve o seu volume de jogo interrompido por um torcedor que invadiu o gramado, aos 36 minutos, e pela última alteração da Argentina. Pérez cedeu a sua vaga para Gago. Low também mexeu em sua equipe, trocando o veterano goleador Klose por Gotze.
As mudanças não se refletiram no marcador do tempo regulamentar. Exaustos, os argentinos que bateram a Holanda nos pênaltis nas semifinais teriam que disputar mais uma prorrogação. A Alemanha, embora já não gozasse do mesmo fôlego de antes, havia ganhado com folga do Brasil na fase anterior e teoricamente teria mais forças para o tempo extra.
Foi o que se viu no primeiro ataque da etapa inicial da prorrogação. Schurrle fez ótima tabela pela esquerda e bateu de primeira de dentro da área. Romero deu um rebote perigoso, espanado pela defesa da Argentina - novamente conformada em jogar à base de contragolpes. Pela Alemanha, a pressa era tamanha que até Neuer cobrava lateral.
À exceção de uma chance para Palacio (que encobriu o alemão com muita força), contudo, a primeira parte da prorrogação não teve novas grandes possibilidades de gol. No segundo, chamou a atenção um corte no rosto de Schweinsteiger, que sangrou abundantemente após uma disputa de bola com Aguero. Pouco depois, ele e todos os alemães ganharam um motivo para chorar. De alegria.
Aos sete minutos, Schurrle avançou pela esquerda e fez o cruzamento. Gotze aproveitou o mau posicionamento da defesa argentina, dominou a bola no peito e desferiu um chute cruzado para repetir o placar da final da Copa do Mundo da África do Sul no Brasil. Era o que faltava para os brasileiros novamente gritarem para celebrar Pelé, ainda com mais títulos mundiais do que a Argentina. E para os alemães cantarem o merecido tetracampeonato em sua Copa das Copas.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Prêmio Saúde 2014 está com inscrições abertas.

Concurso irá premiar projetos de todas as áreas da saúde. Participe!
Estão abertas, até o dia 20 de agosto, as inscrições para a 9ª edição do Prêmio Saúde – uma realização da Editora Abril e da Revista Saúde. O evento tem como objetivo valorizar o empenho de quem pensa, luta e trabalha por um Brasil mais saudável. Podem participar Profissionais de Educação Física regularmente registrados no CREF, que exerçam suas atividades em instituições públicas, privadas ou em organizações não governamentais. As inscrições são gratuitas. Além da premiação em dinheiro, os vencedores em cada uma das oito categorias, terão seus trabalhos divulgados em publicações da Editora Abril. Para saber mais, acesse o site do evento.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Alemanha usa pesquisa acadêmica na preparação para enfrentar o Brasil.

Banco de dados de estudantes universitários de Colônia ajuda no planejamento da equipe na Copa do Mundo

Reuters
O fato de um time europeu nunca ter vencido nenhuma das seis Copas do Mundo disputadas na América Latina não assombra a Alemanha antes de enfrentar o Brasil na semifinal de terça-feira, segundo o auxiliar técnico Hansi Flick.
A tricampeã mundial está confiante que dois anos de meticulosas pesquisas feitas por universidades, combinadas com as observações e preparativos, vão garantir uma vantagem contra os pentacampeões que jogam em casa.
Jamie Squire/Getty Images
Alemães comemora vitória sobre a França: Brasil é primeiro rival sul-americanos em 2014
"Estamos muito, muito bem-preparados e estamos ansiosos para jogar contra o Brasil", disse Flick a jornalistas ao ser perguntado sobre como a Alemanha planeja encerrar o domínio das equipes latino-americanas na região. "Estamos trabalhando nesse projeto pelos últimos dois anos, e todo nosso sistema foi construído para isso", acrescentou.
A Alemanha ainda está invicta no Mundial, mas não enfrentou nenhum time latino-americano: as quatro vitórias foram contra Portugal, Estados Unidos, Argélia e França, e houve também um empate contra Gana.
Grandes equipes europeias como Espanha, Itália e Inglaterra já foram derrotadas ou eliminadas por times sul-americanos.
Flick disse que, para estar pronta para os times sul-americanos, a Alemanha se beneficiou de uma enorme base de dados organizada por cerca de 50 estudantes da universidade de esporte de Colônia pelo últimos dois anos.
As informações compiladas, somadas aos relatórios dos chamados "olheiros", têm sido usadas para analisar detalhadamente o Brasil e seus jogadores.
"Os estudantes de esportes em Colônia têm estudado aos mínimos detalhes nosso adversário e colocaram cada jogada feita por eles, todo artigo escrito sobre eles, e tudo que já foi divulgado sobre eles sob o microscópio e disponibilizaram todos esses dados a nós", disse Flick na base da Alemanha no Brasil, na Bahia.
"Temos essa base de dados imensa da qual podemos partir, junto com nossos olheiros, somos capazes de observar de perto nosso adversário e traçar nossos planos para a partida. É um projeto no qual temos trabalhado intensivamente pelos últimos dois anos. Fomos capazes de compilar algumas informações de qualidade ótima a partir dos dados dos estudantes. Nos ajudou muito a se preparar", acrescentou.
A Alemanha tem recorrido aos estudantes da universidade de esportes de Colônia cada vez mais nos últimos dez anos.
O ex-técnico da Alemanha Juergen Klismann foi o primeiro a lançar mão dos dados acumulados pelos estudantes, a maior parte deles entusiastas de futebol animados em trabalhar num projeto que pode ajudar, mesmo que de uma maneira mínima, a conquista de um título mundial.
    Leia tudo sobre: copa 2014 • alemanha

    terça-feira, 1 de julho de 2014

    Projeto “Conheça o seu Município” - Entrevista de Daniel Pinheiro - E.M. Honorato Filgueiras

    Projeto “Conheça o seu Município” - Entrevista de Dani Vitoria - E.M.República De Portugal

    Entrevista de Cristhian Monteiro - E.M. Liceu Mestre Raimundo Cardoso.

    USA's World Cup campaign ends with extra-time defeat to Belgium.

    Michael Bradley's (R) USA side fell short as Belgium sealed its ticket to the quarterfinal stage on Tuesday night.
    melu Lukaku scored in extra-time to lead Belgium past the United States 2-1 in Salvador on Tuesday night. The result sets Belgium up with a quarterfinal against Argentina and not incidentally ushers the Americans out of the 2014 World Cup.
    Julian Green scored a dramatic late goal for the United States that started a late flurry for the Yanks but it was not enough.
    This was the second-straight exit in the Round of 16 for the USA, and it came in a tournament that has captured the attention of sports fans in the States as never before. 28,000 packed Chicago’s Soldier Field on Tuesday to watch the game on a JumboTron -- viewing parties were held coast to coast. The Americans were that classic story: A collection of underdogs that weren’t even supposed to make it this far. They were grist for the so-called “Group of Death,” cannon fodder for the likes of Ghana, Germany and Portugal. 

    Argentina supera ferrolho suíço com gol de Di María na prorrogação.


    O ferrolho suíço deu muito trabalho. A defesa parecia intransponível. Mas a Argentina contou com a genialidade de seus dois principais jogadores para conseguir a vitória magra, sofrida, no fim do segundo tempo da prorrogação: 1 a 0, gol de Ángel Di María após lindo lance de Lionel Messi.

    Mas a tensão durou até o último instante. Primeiro, Dzemaili cabeceou na trave e mandou o rebote para fora. Na falta na meia-lua, Shaqiri mandou na barreira, e o árbitro apontou para o centro do gramado. Explosão na Arena Corinthians.
    A Argentina, agora, terá pela frente Bélgica ou Estados Unidos nas quartas.
    Fonte: http://esportes.br.msn.com/