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domingo, 4 de agosto de 2013

Brasil vira, quebra longa sequência dos EUA e mantém invencibilidade no Grand Prix

A seleção brasileira afastou o estigma contra os Estados Unidos no Grand Prix de vôlei...


Brasil vira, quebra longa sequência dos EUA e mantém invencibilidade no Grand Prix
Brasil cresceu a partir do segundo set e passou pelos Estados Unidos em Campinas

























A seleção brasileira afastou o estigma contra os Estados Unidos no Grand Prix de vôlei. Neste domingo, em partida disputada em Campinas, no interior paulista, as atuais bicampeãs olímpicas derrotaram as americanas pelo placar de 3 sets a 1, parciais de 17/25, 25/23, 25/18 e 25/20 e mantiveram os 100% de aproveitamento na edição de 2013 do evento - três vitórias, sobre Polônia, Rússia e, agora, os EUA.
Além de quebrar a maldição dos confrontos diante das americanas no Grand Prix, o Brasil destruiu uma longa sequência das adversárias. O resultado negativo em Campinas fez os Estados Unidos perderem uma invencibilidade de 18 partidas dentro do evento. A equipe de José Roberto Guimarães, por sua vez, aumentou a sequência de triunfos para 15 - a última derrota ocorreu ainda na primeira fase da Olimpíada de Londres, para a Coreia do Sul.
Na próxima semana, a Seleção Brasileira vai a Porto Rico integrar o Grupo G da competição. Além das anfitriãs, adversárias do próximo domingo, o time de Fernanda Garay, Dani Lins e cia. encara a República Dominicana (sexta) e a Bulgária (sábado).

O jogo
Mais ligada, a seleção dos Estados Unidos iniciou melhor na partida. Após breve domínio brasileiro, as norte-americanas aproveitaram o primeiro tempo técnico para virarem a partida em 10/8. Com dois aces consecutivos de Hill, as visitantes abriram 16/12 e tiveram tranquilidade após para continuarem ampliando a vantagem até fecharem o primeiro set em 25/17.
Motivadas, as norte-americanas mantiveram o ritmo no início da segunda parcial. Foi aí que José Roberto Guimarães fez valer toda sua experiência. Atendendo pedido das jogadoras, o treinador brasileiro argumentou acintosamente com os árbitros reclamando da má calibragem das bolas, que estariam murchas.
A atitude valeu um cartão amarelo para o técnico, mas inflamou a torcida presente no Ginásio Amil. Animadas, as jogadoras voltaram melhor e abriram 5/3. Nem mesmo a virada conquistada pelos Estados Unidos desanimou as brasileiras.

Bastou um ponto de Gabi após belo rali para o Brasil ganhar moral para a sequência de partida. Sentindo o momento brasileiro, as norte-americanas erraram dois ataques consecutivos e deixaram ao Seleção empatar em 17/17.
Nem mesmo pedido de tempo do técnico Karch Kiraly mudou o panorama da partida. Hill, que estava virando todas as bolas, cortou na rede e errou recepção em saque de Fe Garay e deu mais dois pontos de graça para o Brasil, que apenas administrou a vantagem até fechar em 25/23 em bloqueio da ponteira.
No terceiro set, panorama semelhante. Após breve domínio americano, o Brasil passou a utilizar muito bem o bloqueio e os contra-ataques para passar à frente no placar. Gabi, que no primeiro set foi anulada pelas rivais, passou a aparecer mais e comandou a Seleção na parcial, fechada em 25/18.
Disposta a dificultar a vida brasileira, os Estados Unidos se aproveitaram de quatro erros da Seleção para abrirem 6/3 no quarto set. Foi aí que José Roberto apostou em Sheilla e Fabíola ao lado de Gabi e Fe Garay para tentar reverter o cenário. Deu certo.

Muito bem, o Brasil demorou pouco para empatar a parcial, em bloqueio simples de Gabi. Comandando os ataques brasileiro junto com Juciely, Sheilla marcou dois pontos consecutivos e virou em 16/14 logo em seguida.
Nem mesmo breve apagão que permitiu Hill marcar três vezes e recolocar os Estados Unidos à frente com 19/16 abalou as brasileiras. Aproveitando da instabilidade norte-americana, o Brasil voltou a passar à frente em duas bolas de graça cedidas pelas rivais.
Entregues, as visitantes seguiram errando e não foram capazes de parar o ataque derradeiro de Sheilla que fechou o set em 25/20 e garantiu a terceira vitória brasileira em três partidas no Grand Prix.

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