Paranaense de 20 anos consegue resultado inédito ao subir ao pódio no arco e na fita. Na terça-feira, ela vai lutar por mais duas medalhas
Foi um resultado histórico. Os olhos verdes, porém, traziam um bocado de decepção. Eles falavam mais alto que a voz, meiga e bem baixa. Angélica Kvieczynski voltou à arena da ginástica rítmica com um bronze peito e saiu delas com outros dois nesta segunda-feira. Terceira no individual geral, ela repetiu o resultado no arco e na bola. É a primeira atleta da ginástica rítmica a conquistar três medalhas em uma mesma edição de Pan. E pode sair de Guadalajara com mais duas: na fita e na maça. O que esperar?
- Mais dois bronzes... Não tem jeito... – dizia, em tom triste, desviando o olhar.
Primeiro Angélica interpretou uma menina apaixonada, ao som de “My Way”. A torcida mexicana foi abaixo quando Cynthia Valdez, prata no sábado, tirou a maior das notas. Uma semana antes do Pan, ela tinha se lesionado. Era dúvida para a competição. Voltou nesta segunda com o ouro no arco.
A americana Julia Ashley ficou em segundo e deu o troco. Quando recebeu a nota da segunda apresentação, na bola, já fazia o número 1 com o dedo. Tinha deixado Cynthia para trás. Angélica se apresentou logo depois, mas não conseguiu superá-las.
- Não cheguei aqui muito confiante, mas depois vi que era possível. Não consigo entender onde deram os descontos...
Natália Gaudio ficou em sétimo no arco. Nesta terça-feira, Angélica vai disputar as finais de maça e fita.
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