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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Sistema Municipal de Bibliotecas Escolares - SISMUBE.

Apresenta: Projeto Memória da Literatura do Pará.
BELLA PINTO (Bella Pinto de Sousa) é paraense nascida em Óbidos, no Baixo Amazonas, Estado do Pará, em 18 de janeiro de 1958.  Saiu de sua cidade natal aos dez anos de idade, vindo para Belém. Na capital do Pará se graduou, sucessivamente, em áreas distintas, além de ter feito diversos cursos de aperfeiçoamento profissional: bacharelado em Ciências Contábeis e a licenciatura plena em Pedagogia: Didática e Fundamentos da Educação, Administração Escolar, Orientação Educacional, Supervisão Escolar, Aperfeiçoamento em Administração de Projetos Culturais – FGV.
Iniciou no Museu Paraense Emílio Goeldi seus trabalhos na área da Pedagogia. Como bolsista do CNPq elaborou material de difusão científica, entre os quais se destacam: “A Árvore Falante”; “Peixe e Pesca no Pará”; “Domingos Soares Ferreira Penna: sua contribuição para o conhecimento da Amazônia”; “O Negro no Brasil”; “Dia de Índio”; “Trabalhadores do Mar” e “Ver-o-Peso: embarcações artesanais da Amazônia”. Atualmente exerce a função de Técnica em Educação na Fundação Cultural Tancredo Neves, sendo responsável pela Gerência de Promoção Editorial (GPED).
Na Literatura regional, com seu modo singular e acessível de narrar e levar ao alcance de todos os leitores a informação, em livros que nos remetem à cultura amazônica, suas lendas, seus costumes, Bella Pinto acumula diversos títulos infantojuvenis: “Cachimbinho: um menino da Amazônia”; “Uerê, o pequeno guerreiro Pauxis”; “Amazônia, patrimônio nosso de cada dia”; “O rapto do Curumim”; “O valor da amizade”; “A joia do pescador aprendiz”; “A menina e a fofolete azul”; “Um anjo que por aqui passou”; “Um caboclo enrolado, um jumento empacado, um cachorro aloprado”; “Aventuras de Thales”.  Algumas dessas obras já foram traduzidas para o Inglês e o Braille.   

Ocupa a cadeira de número 08 na “Academia Artística Literária de Óbidos”, a qual tem como patrono o escritor obidense Idelfonso Guimarães. 
 Rosinha Costa e a escritora Bella Pinto.

ANTÔNIO JURACI SIQUEIRA (Antônio Juraci Almeida Siqueira) é paraense, nascido na localidade de Cajary, município de Afuá, no estado do Pará, em 28 de outubro de 1948. Poeta, contista e autor de títulos infantojuvenis, Antônio Juraci também trabalha como professor de Filosofia da rede pública estadual de ensino, estando atualmente lotado como técnico no Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares – SIEBE/ SEDUC.
É detentor de mais de 200 prêmios em sua caminhada pela Literatura. Entre estes podemos destacar: Vencedor do I Concurso Literário de Temática Regional, gênero poesia, com o livro Piracema de Sonhos (Secdet, 1985); vencedor do I Concurso CATA de Literatura - Poesia (sem data);  vencedor do II Concurso CATA de Literatura – Contos (sem data); vencedor do Edital de Literatura Infanto-Juvenil da Secult, 2008, selo “Imagina Só!”, com o livro sobre a fauna Amazônia para crianças, “Paca, Tatu, Cutia não!”; vencedor do Edital de Música da Secult, edição 2009, com “Que Ritmo é Esse, Juraci?”; vencedor do Prêmio IAP de Edições Culturais em Literatura de Cordel, 2010; vencedor do prêmio Edição “Patativa do Assaré” de Literatura de Cordel, Funarte, 2010.
Autor de muitos livros, destaca-se na extensa produção de Antônio Juraci os livros de Poesia e aqueles voltados para o público jovem, a saber: “Verde Canto” (1981), “Travesseiro de Pedra” (1986), “Piracema de Sonhos” (1987), “Canto Caboclo” (2008), “Incêndios e naufrágios” (2008), estes em Poesia; “Paca, Tatu; cutia não!” (2008), “O Bicho Folharal” (2013), “O menino que ouvia estrelas e se sonhava canoeiro” (2010), “O chapéu do boto” (2013), “Com amor e devoção” (2013).
Sobre os textos de Antônio Juraci Siqueira já comentaram diversos críticos:

“Antonio Juraci Siqueira não é apenas um poeta regional, no sentido amesquinhado do termo. Ao beber da água pura e cristalina que brota do fundo dos tempos e das tradições amazônicas, o artesão de sonhos Antonio Juraci Siqueira - o boto de nossas letras - utiliza-se do código universal da poesia, seduzindo corações e mentes do mundo inteiro.”
                                                                                                          Nicodemos Sena - São Paulo
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“Recebi o Piracema de Sonhos, apanhados numa rede belamente tecida, malha de fios de Ariadne, ou melhor, cabelos de Iara... que você canta o que é nosso, nosso chão e nossas coisas, nossas ânsias e abundâncias. Quisera pegar uma cambada em cada mão, empunhar pro alto e mostrar pra essa malta de arrivistas semicultos, que maltratam essa terra, que a peixeira do caboclo é tão firme e tão poderosa como a lança guerreira de Dom Quixote. E enfrentar numerosíssimos e poderosíssimos exércitos com uma cambada em cada mão, recitando, por exemplo, estes versos:
                                                           Eu tenho mil irmãos e todos eles
                                                           conhecem o corpo e a alma deste chão.”
                                                                                                                 Vicente Salles - Brasília – DF
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“Seu texto alonga-se em versos que se assemelham a um jorro volumoso d’água, correndo em cascata, subindo com as marés. De tal maneira flui o seu poema, contando o drama das  gentes, os marulhos e o lamento ancestral, que não é possível permanecer isento diante de sua palavra desbragada, mas que ao mesmo tempo apresenta saldos precisos neste inconter-se, neste desmedir-se e alternar-se entre o verso jorrante e a organização verbal.”
                                  
                                                                                                        Reivaldo Vinas - Belém / PA

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Piracema de Sonhos já indica a característica regional da poética aí registrada. Centelhas da inspiração. Absorção rítmica de fatos, lendas, mitos; vocabulário típico. Amazoniza-se a poesia no rendado do verso. O autor sabe dizer, sabe seduzir o leitor. Encanta-se em Construtor de Sonhos,sentimentaliza-se em Caminheiro Real, universaliza-se em Calidoscópio, fataliza-se em Águas de Março, sempre com mestria, cadência de rede, vozes do coração.”
                                                                                            Abguar Bastos - São Paulo / SP
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“Antonio Juraci Siqueira é um dos mais importantes trovadores do Brasil. É pela trova que seu talento se expressa de modo peculiar e original. Todavia, o poeta encontra, em outras formas poéticas, meio e finalidade de sua expressão, sem nunca no entanto, perder a simplicidade de expressão e clareza na forma.”
                                                                                     João de Jesus Paes Loureiro
Rosinha Costa e o escritor Juraci Siqueira.

LUIZ PEIXOTO, O “JABUTIGÃO” (Luiz Peixoto Ramos) nasceu na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba, em 15 de abril de 1941. É poeta, contista, compositor e autor de livros infantojuvenis. Seu personagem mais conhecido, com o qual aliás o público o identifica é o Jabutigão, que surgiu pela primeira vez no livro “Um conto de fadas amazônico”.

Encarnando o personagem, Luiz Peixoto é uma atração para a garotada seja nas escolas públicas ou privadas de Belém ou ainda em diversas feiras do livro das quais o autor participa todo ano. Seus livros já foram adotados em mais trinta escolas em todo o Pará.

Além do reconhecimento do público, Luiz Peixoto é detentor de algumas premiações e honrarias: Medalha de ouro no 3º Concurso de Contos – Brasília – DF;  Menção Honrosa nos Jogos Florais dos Poetas do Mundo Lusíada – Massachusetts – Estados Unidos; homenagem com placa no Bosque Rodrigues Alves;  troféu no XXVII Baile dos Artistas em reconhecimento ao seu trabalho pelo livro e leitura no Pará; plaqueta comemorativa aos 140 anos da Biblioteca Pública Arthur Vianna pela sua contribuição à Literatura.

LIVROS PUBLICADOS

CONTOS: “Felicidade e outros contos”.

INFANTOJUVENIS: “Um conto de fadas amazônico”, “O Jabutigão amazônico”; “O Jabutigão e a luz encantada”; “O bem-te-viajante”;  “Um peixinho chamado arco-íris”; “O menino sem dedos”.

POESIA: “Levitando na Poesia”; “Delírios”; “Extâse”; “Reflexos do dia a dia”.
Rosinha Costa com o escritor Luiz Peixoto Ramos O “JABUTIGÃO”
Catiane, Alano e os bibliotecários.
Iandira, Rosinha, Georgete, Verena e Jesus - SISMUBE.

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