O professor e doutor Salomão Mufarrej e a doutoranda em Educação no Campo Nazaré Diniz trouxeram uma grupo de graduandos da IFPA para conhecer o espaço. Todos são moradores de localidades da ilha do Marajó como Curralinho, Portel e São Sebastião da Boa Vista.
O objetivo é fazer com que eles possam ter a instituição como campo de estágio e a partir do conhecimento das práticas pedagógicas adquiridas,levar a técnica para seus municípios.
Para a diretora da Casa-Escola da Pesca,Fátima Seabra, o espaço é um campo de instância pedagógica da alternância e uma possibilidade de criar nessas localidades escolas com o mesmo parâmetro da Cepe. “A proposta fundamentada aqui pode ser uma alternativa para mudar a realidade de muitas cidades da ilha do Marajó, que têm a pesca como meio de sustento, mas necessitam de técnica para ter uma produção permanente”,avaliou a gestora.
Professores da Casa-Escola da Pesca apresentaram projetos que são desenvolvidos durante os 15 dias em que os jovens ficam na instituição como o “Navegando no Letramento”, “Inserção de Jovens Ribeirinhos no Mercado de Trabalho” e “Cinema na Escola”,entre outros, que são fundamentais na qualificação profissional de formação Inicial em Pesca e Aquicultura.
Para Manoel Santos, que trabalhava como pescador na ilha do Marajó, a graduação foi uma grande oportunidade. “Que a minha história sirva de exemplo para os jovens que estudam aqui, pois pretendo me formar como professor e desenvolver o que aprendi em comunidades da minha região”, ressaltou.
Texto: Adriana Lira - Ascom Funbosque
Fotos: Ascom Funbosque
Edição: Lene Tavares - NID Comus
Fotos: Ascom Funbosque
Edição: Lene Tavares - NID Comus
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