Chega ao fim o 220º Círio de Nazaré
Domingo, 14/10/2012, 12:37:44 - Atualizado em 14/10/2012, 13:08:54
(Foto: Reprodução RBA TV)
O céu ainda estava escuro quando milhares de pessoas se dirigiam pelas ruas do bairro da Cidade Velha, em Belém, em direção a Catedral Metropolitana de Belém. Estava tudo preparado para o início da maior festa religiosa do país. Por volta das 5h30 deste domingo (14), Dom Giovanni Daniel, anúncio apostólico do Brasil, conduzia a missa do 220º Círio, que teve a participação de cerca de cinquenta mil pessoas.
Às 12h30, com um pouco mais de seis horas de procissão, a berlinda com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré adentrava na praça Santuário, para emoção de centenas de pessoas que a aguardavam desde cedo o encerramento da procissão do Círio 2012.
CÍRIO
Problemas com o atrelamento da Berlinda à corda foi motivo de susto, correria e ação rápida dos 1.120 guardas da santa, que logo conseguiram atrelar as duas peças fundamentais para a principal romaria do círio.
Por conta da situação a organização da procissão teve de comandar uma leve aceleração, para que a estimativa de chegada entre 12h e 12h30 à Praça Santuário fosse mantida.
Após o pequeno incidente envolvendo o adereço que carregava a ‘mãezinha’ das mais de dois milhões de pessoas que o acompanhavam, o Círio prosseguiu cheio de histórias, homenagens e emoção.
O envolvimento tomou conta do Estado, e uniu a todos, mesmo que com filosofias diferentes. A Igreja Assembleia de Deus, criada no Pará e uma das mais tradicionais entre as Evangélicas, participou do Círio, pregando o amor ao próximo, um dos mandamentos do cristianismo.
Por conta da situação a organização da procissão teve de comandar uma leve aceleração, para que a estimativa de chegada entre 12h e 12h30 à Praça Santuário fosse mantida.
Após o pequeno incidente envolvendo o adereço que carregava a ‘mãezinha’ das mais de dois milhões de pessoas que o acompanhavam, o Círio prosseguiu cheio de histórias, homenagens e emoção.
O envolvimento tomou conta do Estado, e uniu a todos, mesmo que com filosofias diferentes. A Igreja Assembleia de Deus, criada no Pará e uma das mais tradicionais entre as Evangélicas, participou do Círio, pregando o amor ao próximo, um dos mandamentos do cristianismo.
O grupo com cerca de 150 pessoas, conduzido por um pastor, prestou assistência médica e forneceu alimento para os fieis.
A medida que a principal romaria da quadra nazarena abençoava as ruas da capital paraense, crianças, jovens e adultos transformavam dor e cansaço em mais um gesto de fé.
Entre um canto e um ‘Viva Maria’, voluntários da Cruz Vermelha e do Exército garantiam a energia e a segurança dos promesseiros. Na corda, um dos principais símbolos do Círio, o frescor das mangueiras e a garantia de uma promessa cumprida sustentavam as pessoas, divididas em seis estações.
Vestibular, casa própria, emprego ou até mesmo pedidos sentimentais, eram exportados no suor de cada devoto da ‘santinha’ dos paraenses. Apesar do clima harmônico e abençoado que pairavam na corda, alguns tumultos foram identificados.
Na sexta estação, entre Avenida Nazaré e Travessa Benjamim Constant, pessoas utilizaram facas para o corte da corda, mesmo sob protestos de outros promesseiros que não concordavam com o ato. A polícia logo contornou a situação.
Na sexta estação, entre Avenida Nazaré e Travessa Benjamim Constant, pessoas utilizaram facas para o corte da corda, mesmo sob protestos de outros promesseiros que não concordavam com o ato. A polícia logo contornou a situação.
Brinquedos de miriti e outras formas de promessa eram carregados, como de praxe. A festa manteve a tradição, impulsionada pela fé que se renova a cada ano dentro de cada um envolvido nesta manhã de domingo.
O comércio mais uma vez se beneficiou do Círio de Nazaré. Chapéus, camisetas e fitinhas, garantiram o dinheiro de fieis e curiosos que serviam os romeiros com seus produtos.
(Kleberson Santos e Felipe Saraiva/DOL)
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