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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Encontro debate métodos de inclusão voltados para alunos com deficiência.

A demanda de matrículas para alunos com deficiência está crescendo na rede municipal de ensino, com isso a educação inclusiva de qualidade vem sendo prioridade da Prefeitura de Belém. Por este motivo, a Secretaria Municipal de Educação, por meio do Departamento de Educação Física (Deef), realizou na manhã desta quinta-feira, 24, o VII Encontro de Educação Física com o tema “Educação Física Escolar: a inclusão do deficiente intelectual e do autista”. A programação foi realizada na Escola Municipal Walter Leite, no bairro do Benguí e segue até esta sexta-feira, 25.
 Professores de educação física da rede Municipal de ensino.
 Professores de educação física da rede Municipal de ensino.
O encontro reuniu professores de educação física e os possibilitou conhecer as noções básicas de como incluir o aluno com deficiência intelectual na disciplina, de forma que se possa estabelecer o quadro evolutivo destes estudantes. Herdávio Noronha e Ana Cláudia Costa coordenaram o encontro. Durante a tarde, na quadra poliesportiva da escola,professores viveram na prática o conteúdo e experiências abordadas no encontro.
“É interessante acompanhar o desenvolvimento dos alunos com deficiência, seja ela qual for. A cada aula, é possível notar uma pequena evolução e esse retorno é muito gratificante para nós profissionais”, disse o professor Eduardo Pampolha. “Uma vez tive um aluno que não andava, mas que no decorrer das aulas percebíamos um avanço significativo. Em apenas três meses nos surpreendemos e o vimos andando na ponta dos pés”, acrescenta o professor, com olhar de satisfação.
Durante a palestra foram apresentadas estratégias pedagógicas na relação professor-aluno com deficiência intelectual, cuidados específicos, métodos a serem aplicados nas aulas, causas e características de uma criança com transtorno com espectro autista, além de outros Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD).
Atualmente, cerca de 1.200 alunos com deficiência estão matriculados na rede municipal e destes, 200 possuem espectro do autismo. A intenção é  que a educação física agregada ao esporte venha a contribuir na vida destes alunos, de forma a estimular o desenvolvimento cognitivo e psicossocial, além de despertar a sensibilização dos demais estudantes contra o preconceito.
A preocupação com a inclusão vem desde a estrutura das escolas municipais. Além das salas multifuncionais, os alunos ainda contam com rampas de acesso e placas sinalizadoras.
Na Escola Paulo Freire a inclusão já faz parte do ensino-aprendizagem e a aproximação dos alunos na sala de aula. “Trabalhamos em equipe e quando as crianças vão para as aulas de educação física já é possível perceber essa questão da ajuda mútua. As nossas escolas são muito bem equipadas para atender os alunos com deficiência, o que não deixa de ser um apoio fundamental a nós professores. Na Paulo Freire há um intercâmbio grande entre as salas multifuncionais, professor regente e professor de educação física”, pontuou a professora da escola, Lídia Rocha.
Texto: Natasha Albarado 
Foto: Rosinha Costa
Secretaria Municipal de Educação (SEMEC)

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