Para aguçar o conhecimento desses alunos, foi realizado nesta sexta-feira na Ilha de Cotijuba, a III Feira de Ciências da Casa-Escola da Pesca, cujo tema foi“Tarrafeando saberes e fazeres da região insular de Belém”, onde cerca de sessenta alunos de todas as ilhas (Cotijuba, Jutuba, Paquetá, Outeiro, Ilha Longa, Ilha Nova, Ilha dos Patos, Arapianga, Urubuoca, Guajarina e Caiçana) da região metropolitana participaram do evento.
Uma iniciativa que a dona Maria da Conceição que visitou a Feira e é mãe de aluno, achou louvável. “Esse investimento na educação é importante para ocupar o tempo dos nossos jovens. Eu estou visitando por que meu filho está expondo seu trabalho aqui e também acho interessante esse trabalho. Deve continuar!”
A Feira que foi realizada pela primeira vez em Cotijuba, contou com a presença do Coordenador Geral da Casa-Escola, Rosivaldo Batista, o qual explicou que o objetivo da Escola é envolver filhos de pescadores junto com a própria família na área de piscicultura, carcinecultura, processamento de pescado e outras atividades;
“A Casa-Escola também direciona esses alunospara o estágio em indústrias pesqueiras, fazenda de criação de peixes e nas estações de piscicultura.” Ainda segundo o Coordenador, “a meta é servir de exemplo para outros municípios do Estado, principalmente aqueles que tenham potencial pesqueiro como Vigia, Bragança, Marabá...” concluiu.
Diante dos mais variados estandes; o Sabor do Rio, o estande Rótulos e Embalagens e Navegando pelo Corpo foram os que mais chamaram a atenção do incontável público que esteve presente no local.
Para Walmira Pascoal, professora de Língua Portuguesa e responsável pelo estande Sabor do Rio que expôs uma culinária diversificada, porém tendo como prato principal o peixe, fala da relação da culinária com a Língua.“Esse trabalho está relacionado com os gêneros textuais, da feita que é criada uma receita a Língua Portuguesa encontra-se presente. Aqui os alunos criaram algumas receitas com peixes regionais para a Exposição. A Feira é importante também para mostrar que a gastronomia feita com peixe é mais saudável e muito gostosa também.” Ressaltou.
Silvana Azevedo professora de Artes e organizadora do estande de Rótulos e Embalagens que expôs objetos feitos com materiais reciclados ressaltou a importância de cuidar do nosso meio ambiente. “É importante que cada pessoa, principalmente os jovens que são nosso público-alvo, saiam daqui com um olhar diferenciado, um olhar voltado para a responsabilidade social. Esse trabalho é importante também por que em tudo encontramos uma oportunidade para desenvolver nosso lado social, mesmo sendo uma Feira voltada para as formas de utilização correta do peixe”.
O estande Navegando pelo Corpo explicou a diferença entre o corpo humano e o do peixe. “Como muita gente têm curiosidade em conhecer o corpo humano, a idéia foi mostrar o interior de cada um: o corpo humano e do peixe. Mostrar também, a diferença que há entre ambos.” Afirmou a professora de Educação Física, Layana Ribeiro.
Para abrilhantar ainda mais a Feira de Ciências, crianças da Ilha de Cotijuba realizaram uma bela dança para animar os visitantes que mostraram estar super empolgados com o trabalho realizado pela Casa-Escola da Pesca. Uma iniciativa de incentivo a educação e qualificação profissional.
Riverine peoples are traditional people who live near rivers and are scale fishing as the main means of subsistence farming and small clearings for home consumption.They may also perform extraction activities.Traditional people, including the riverside, were recognized by Presidential Decree No. 6040, signed on February 7, 2007, in it the federal government acknowledged for the first time in history, the formal existence of all calls traditional populations.
Over the six articles of the decree establishing the National Policy for Sustainable Development of Traditional Peoples and Communities (PNPCT), the government extends the recognition that had been done partly in the 1988 Constitution, indigenous and maroon.
Thus, all public policies resulting from the officially PNPCT benefit all the traditional populations, including even faxinenses (planting mate and raise pigs), a community of "fund of grass", geraizeiros (inhabitants of the Wild), wetland caiçaras (fishermen sea), riparians, rubber tappers, Brazil nut, babassu nut breakers and Gypsies, among others.
Produção de texto na alfabetização - tema estudado em agosto - foi retomado com o objetivo de compartilhar a experiência do trabalho com texto realizado nas escolas municipais de Belém. Esse trabalho é importante porque a condição de alfabetizado a ser alcançada ao final do CI inclui a leitura e a escrita de textos pelos alunos.
Cilene Valente
Feita a discussão, foram realizadas, com os coordenadores, atividades didáticas para o ensino da matemática, envolvendo jogos, tais como: caixinha de apostas, jogo do repartir e veritek. Em seguida, foi feito um trabalho com questões de matemática a partir da leitura de encartes. Tais práticas já foram estudadas com os professores e agora aos coordenadores foi dada oportunidade de as conhecerem para que possam acompanhar e orientar o trabalho na escola.
A oficina de Conservação, Encadernação e Preservação de Livros realizada na escola Padre Leandro Pinheiro, teve como instrutor o Professor Waldinei Sousa, cujo objetivo pautou principalmente em orientar os participantes quanto os fundamentos básicos para conservar, encadernar e preservar o acervo das Bibliotecas escolares. 
A oficina de teatro ministrada na escola Maria Luiza Pinto do Amaral, pela professora Marta Ferreira, que desafiou os mediadores de leitura a utilizarem o Teatro como forma literária, imprimindo o texto ao corpo através das técnicas teatrais, dos jogos de faz-de-conta, interpretação da narrativa e produção de texto oral, ampliando as possibilidades de ler e sentir o texto. 
Quanto a oficina de Artes Plásticas intitulada “ Ler em todos os sentidos a imagem nos livros”, foi realizada na escola Ernestina Rodrigues, pelo professor Marçal Alexandre, que permitiu ler além das letras; estimulando o olhar nos vários sentidos para novas leituras e expressões. 
Toda a programação vem garantir aos professores das Bibliotecas escolares, momentos significativos numa perspectiva de diversificar as vivências e potencializar o atendimento aos alunos da Rede Municipal de Ensino através das práticas de incentivo à leitura.
No mês de setembro a formação será realizada no período de 14 a 16 no Centro Social de Nazaré, no horário de 14 às 16h. As temáticas que serão discutidas nessa formação estão no folder em anexo.
A formação do ECOAR inclui momentos de avaliação da aprendizagem do aluno, estudo da didática pelo professor e planejamento de aulas a serem desenvolvidas na escola. Para tanto, a pauta inicia com a análise das respostas dos alunos às questões da prova aplicada pelos professores em sala de aula, a fim de identificar as dificuldades de aprendizagem dos alunos. Em seguida, está previsto o estudo dos níveis de aprendizagem, bem como a vivência de práticas da matemática: jogo do veritek, jogo do repartir, caixinha de apostas e atividades com operações e sistema monetário a partir da leitura de encartes. Ao final, o professor planeja uma seqüência didática para uma semana de aula.
A formação dos professores do Programa ECOAR consiste em observar as necessidades pedagógicas dos professores, em estabelecer metas de aprendizagem dos alunos para, em grupo, se estudar e definir conteúdos e atividades a serem incluídos no planejamento. O foco do trabalho é a melhoria da aprendizagem do aluno das escolas municipais de Belém.
