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sábado, 11 de agosto de 2012

Células-tronco humanas podem restaurar a memória

Na semana passada, uma empresa de biotecnologia da Califórnia anunciou que suas células-tronco humanas restauraram a memória de roedores criados para ter uma condição semelhante ao mal de Alzheimer – a primeira evidência de que células-tronco neurais podem melhorar a memória.

NYTimes

Na semana passada, uma empresa de biotecnologia da Califórnia anunciou que suas células-tronco humanas restauraram a memória de roedores criados para ter uma condição semelhante ao mal de Alzheimer – a primeira evidência de que células-tronco neurais podem melhorar a memória.

A empresa, chamada StemCells, está apostando que sua preparação exclusiva de células-tronco de tecido cerebral fetal assumirá diversas funções no sistema nervoso central. A empresa e seus colaboradores já demonstraram que o seu produto com células-tronco tem o potencial para proteger a visão em olhos doentes, atuando como células de suporte do cérebro, ou melhorar a capacidade de locomoção em roedores com lesão medular.

Esta capacidade metamórfica não é tão surpreendente – afinal, são células-tronco. Mas especialistas dizem que a qualidade dos cientistas envolvidos na StemCells e as propriedades interessantes de suas células definem a empresa. "Eles têm sido realmente firmes no trabalho para obter essas células em ensaios clínicos. Esse é um caminho difícil e eles conseguiram isso", disse Larry Goldstein, pesquisador de células-tronco neuronais e diretor do programa de células-tronco da Universidade da Califórnia em San Diego.

A empresa descobriu a técnica de isolamento das células a partir de tecidos cerebrais em 1999, e já investiu cerca de US$ 200 milhões no aprimoramento da tecnologia. "Agora estamos realmente na fase emocionante, pois estamos olhando para os dados clínicos humanos, e não somente os dados dos animais de pequeno porte", disse Martin McGlynn, diretor executivo da StemCells.

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