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sábado, 28 de julho de 2012

Joanna Maranhão lamenta 'fatalidade' e ainda espera competir em Londres.


Médico da equipe de natação diz que nadadora está bem e que poderá participar dos 200m borboleta caso o ferimento cicatrize

Por GLOBOESPORTE.COM
Londres, Inglaterra

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natação joanna maranhão troféu maria lenk (Foto: Agência Reuters)
Joanna Maranhão lamentou a fatalidade que a
tirou dos 400m medley (Foto: Agência Reuters)

Joanna Maranhão viveu uma grande decepção na manhã deste sábado. No primeiro dia de competições de sua modalidade, a nadadora levou um tombo em seu quarto, abriu o supercílio e teve de tomar pontos. Sem condições de competir, ela não foi para a eliminatória dos 400m medley, uma das primeiras disputadas no parque aquático de Londres. Chateada, a atleta usou seu Twitter pessoal para classificar o acidente como uma ''fatalidade'' e ressaltar que seu objetivo agora é estar em condições de pular na piscina nesta terça-feira, quando será disputada a outra prova em que está inscrita, os 200m borboleta.

- Obrigada pelo carinho e preocupação comigo. Foi uma fatalidade, escorreguei cedo e levei um corte. Tudo que consigo e devo pensar nesse momento é que tenho dois dias para me recuperar do susto, sarar o corte e competir. É isso que desejo e é para isso que estou orando - postou Joanna.

A prova dos 400m medley era a grande aposta de Joanna para voltar a repetir o resultado de Atenas 2004, quando terminou em quinto lugar, seu melhor resultado olímpico.

Após a queda, a atleta foi encaminhada para a Policlínica da Vila Olímpica, onne o médico da equipe de natação, Dr. Gustavo Magliocca, cuidou do machucado.

- Se não era para ser hoje, foi por um motivo maior que eu não consigo compreender, mas Deus cuida de mim e tem o melhor para mim. Vou descansar o resto do dia - completou a nadadaroade 25 anos, que está em sua terceira participação olímpica.

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou uma nota informando que Joanna Maranhão realizou exame de sangue, eletrocardiograma e tomografia computadorizada de crânio. Os exames não indicaram nenhum problema com a atleta, que foi liberada para competir.

- Quando um atleta vem para os Jogos Olímpicos, todo o seu histórico é levado em conta. Nós fizemos hoje um rastreamento completo e não encontramos nada que justifique retirá-la da competição. Fizemos uma sutura no local ferido e é preciso um pouco de tempo para que cicatrize, impermeabilize e não cause nenhum desconforto na água ou ao colocar os óculos de natação. Como a próxima prova dela será apenas na terça-feira, é tempo suficiente para isso acontecer e ela competir normalmente - disse o Dr. Magliocca.

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