Confederação também lança livro Mulheres no Pódio, com a história das atletas brasileiras
Aída dos Santos quase conquistou o bronze na Olimpíada de Tóquio 1964 (Foto: Gazeta Press)
Do R7
A CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) promoveu nesta terça-feira (26), em São Paulo o Prêmio Aída dos Santos, entregue às atletas brasileiras que conquistaram títulos internacionais como medalhas olímpicas e mundiais – caso de Maurren Maggi, ouro olímpico no salto em distância em Pequim 2008, e Fabiana Murer, ouro no salto com vara no Mundial de Atletismo de Daegu 2011, na Coreia do Sul.
Aída dos Santos conseguiu o quarto lugar do salto em altura da Olimpíada de Tóquio 1964, melhor desempenho de uma brasileira nos Jogos até Atlanta 1996 (quando Jacqueline e Sandra foram ouro da estreia do vôlei de praia). Na capital japonesa, conseguiu melhorar em cinco centímetros sua melhor marca e, na final, ainda passou o sarrafo a 1,74 m, por pouco não chegando ao bronze.
Mas Aída batalhou sozinha. Em uma delegação masculina, se sentiu isolada e menosprezada – competiu com agasalhos próprios e somente pela solidariedade de colegas de outros países a saltadora brasileira ainda conseguiu receber sapatilhas… de corrida. Quando torceu o tornozelo, foi um médico cubano que atendeu Aída.
Na cerimônia da CBAt, foram contempladas também atletas que conseguiram resultados em outras grandes competições internacionais e, como homenagem àquelas que fazem parte da história do atletismo brasileiro, a CBAt lançou o livro Mulheres no Pódio.
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Outros ex-atletas como Vanderlei Cordeiro de Lima, bronze olímpico na inusitada maratona de Atenas 2004; Zequinha Barbosa e Magnólia Figueiredo estiveram na cerimônia.
A partir desta quarta-feira (27), será disputado o Troféu Brasil de Atletismo na pista do Conjunto Esportivo do Ibirapuera, que vai até domingo (1o. de julho) com a participação de cerca de 800 atletas – com brasileiros nas últimas provas válidas para se obter índice à Olimpíada de Londres (de 27 de julho a 12 de agosto) e também convidados de Angola, Argentina, Austrália, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
Pelo programa, as provas começam às 14h, com a seletiva dos 100 m masculino. Haverá duas finais: dos 10.000 m feminino, a partir das 15h50, e do masculino, a partir das 16h50.
A Rede Record mostrará a Olimpíada de Londres 2012 com exclusividade na TV aberta brasileira, e também pela internet, por meio do R7. A Record detém ainda os direitos de transmissão dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e da Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.
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