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terça-feira, 6 de maio de 2014

Projeto Memória da literatura do Pará "Ontem e hoje".

SISMUBE
Coordenação: Georgette Mesquita.
Escola Municipal Miguel Pernambuco Filho apresenta: Projeto Memória da literatura do Pará, ontem e hoje. Homenagem ao escritor paraense  ANTÔNIO JURACI SIQUEIRA (Antônio Juraci Almeida Siqueira) é paraense, nascido na localidade de Cajary, município de Afuá, no estado do Pará, em 28 de outubro de 1948. Poeta, contista e autor de títulos infantojuvenis, Antônio Juraci também trabalha como professor de Filosofia da rede pública estadual de ensino, estando atualmente lotado como técnico no Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares – SIEBE/ SEDUC.
É detentor de mais de 200 prêmios em sua caminhada pela Literatura. Entre estes podemos destacar: Vencedor do I Concurso Literário de Temática Regional, gênero poesia, com o livro Piracema de Sonhos (Secdet, 1985); vencedor do I Concurso CATA de Literatura - Poesia (sem data);  vencedor do II Concurso CATA de Literatura – Contos (sem data); vencedor do Edital de Literatura Infanto-Juvenil da Secult, 2008, selo “Imagina Só!”, com o livro sobre a fauna Amazônia para crianças, “Paca, Tatu, Cutia não!”; vencedor do Edital de Música da Secult, edição 2009, com “Que Ritmo é Esse, Juraci?”; vencedor do Prêmio IAP de Edições Culturais em Literatura de Cordel, 2010; vencedor do prêmio Edição “Patativa do Assaré” de Literatura de Cordel, Funarte, 2010.
Autor de muitos livros, destaca-se na extensa produção de Antônio Juraci os livros de Poesia e aqueles voltados para o público jovem, a saber: “Verde Canto” (1981), “Travesseiro de Pedra” (1986), “Piracema de Sonhos” (1987), “Canto Caboclo” (2008), “Incêndios e naufrágios” (2008), estes em Poesia; “Paca, Tatu; cutia não!” (2008), “O Bicho Folharal” (2013), “O menino que ouvia estrelas e se sonhava canoeiro” (2010), “O chapéu do boto” (2013), “Com amor e devoção” (2013).
Sobre os textos de Antônio Juraci Siqueira já comentaram diversos críticos:

“Antonio Juraci Siqueira não é apenas um poeta regional, no sentido amesquinhado do termo. Ao beber da água pura e cristalina que brota do fundo dos tempos e das tradições amazônicas, o artesão de sonhos Antonio Juraci Siqueira - o boto de nossas letras - utiliza-se do código universal da poesia, seduzindo corações e mentes do mundo inteiro.”
                                                                                                          Nicodemos Sena - São Paulo
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“Recebi o Piracema de Sonhos, apanhados numa rede belamente tecida, malha de fios de Ariadne, ou melhor, cabelos de Iara... que você canta o que é nosso, nosso chão e nossas coisas, nossas ânsias e abundâncias. Quisera pegar uma cambada em cada mão, empunhar pro alto e mostrar pra essa malta de arrivistas semicultos, que maltratam essa terra, que a peixeira do caboclo é tão firme e tão poderosa como a lança guerreira de Dom Quixote. E enfrentar numerosíssimos e poderosíssimos exércitos com uma cambada em cada mão, recitando, por exemplo, estes versos:
                                                           Eu tenho mil irmãos e todos eles
                                                           conhecem o corpo e a alma deste chão.”
                                                                                                                 Vicente Salles - Brasília – DF
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“Seu texto alonga-se em versos que se assemelham a um jorro volumoso d’água, correndo em cascata, subindo com as marés. De tal maneira flui o seu poema, contando o drama das  gentes, os marulhos e o lamento ancestral, que não é possível permanecer isento diante de sua palavra desbragada, mas que ao mesmo tempo apresenta saldos precisos neste inconter-se, neste desmedir-se e alternar-se entre o verso jorrante e a organização verbal.”
                                  
                                                                                                        Reivaldo Vinas - Belém / PA

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Piracema de Sonhos já indica a característica regional da poética aí registrada. Centelhas da inspiração. Absorção rítmica de fatos, lendas, mitos; vocabulário típico. Amazoniza-se a poesia no rendado do verso. O autor sabe dizer, sabe seduzir o leitor. Encanta-se em Construtor de Sonhos,sentimentaliza-se em Caminheiro Real, universaliza-se em Calidoscópio, fataliza-se em Águas de Março, sempre com mestria, cadência de rede, vozes do coração.”
                                                                                            Abguar Bastos - São Paulo / SP
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“Antonio Juraci Siqueira é um dos mais importantes trovadores do Brasil. É pela trova que seu talento se expressa de modo peculiar e original. Todavia, o poeta encontra, em outras formas poéticas, meio e finalidade de sua expressão, sem nunca no entanto, perder a simplicidade de expressão e clareza na forma.”
                                                                                     João de Jesus Paes Loureiro
Escola Municipal Miguel Pernambuco Filho apresenta:
Projeto Memória da literatura do Pará, ontem e hoje.
Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira na escola municipal Miguel Pernambuco Filho.
Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira na escola municipal Miguel Pernambuco Filho.
Escritora Paraense mirim Vitória Ferreira da Costa.
Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira e Rosinha Costa na escola municipal Miguel Pernambuco Filho.
Alunos da escola municipal Miguel Pernambuco Filho.
Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira na escola municipal Miguel Pernambuco Filho.
Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira na escola municipal Miguel Pernambuco Filho.
Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira na escola municipal Miguel Pernambuco Filho.
Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira na escola municipal Miguel Pernambuco Filho.
Alunos da Escola Municipal Miguel Pernambuco Filho homenageiam o Escritor paraense Antonio Juraci Siqueira.
Fotos: Rosinha Costa.

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