


O curso terá duração das 15h às 19h e será ofertado para os alunos, que participarão de oficinas práticas de temas como arte-decoração com fibras de sisal; bichinhos e bonecas, sachês com sagu; customização; embalagens e cartões.
Estimular o conhecimento sobre empreendedorismo e oferecer oficinas de geração de renda são os objetivos deste evento promovido pelo MOVA, que faz parte do Programa Brasil Alfabetizado,
Para Miguel Picanço, gestor local do projeto, essa é uma iniciativa importante. “É uma oportunidade que tanto jovens como adultos e idosos estão tendo para ganharem um dinheiro extra, além de adquirirem conhecimento, noções básicas de gerir um negócio; um empreendimento, até porque para se aprender não tem idade, basta querer e ter interesse”, conclui. (DOL)
Leitor incansável, o professor, crítico e filósofo manteve uma estreita relação com um cômodo especial de sua casa. “Eram da estante de casa, alta, de madeira amarela envernizada, cinco prateleiras, com discretos ornamentos florais gravados, e um gavetão na parte inferior. Pertencera a meu pai, que não conheci. Estava abarrotada de Machado de Assis, José de Alencar, Eça de Queiroz, Shakespeare em volumes portugueses, Monteiro Lobato para adultos, Joaquim Nabuco”, relembrou Benedito sobre suas memórias de infância, em histórica entrevista concedida ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, em 1991, intitulada “Roteiro de livros de um sábio paraense”.
A preciosa conversa será distribuída em folhetos aos visitantes na semana de homenagens ao mestre paraense, falecido no fim de fevereiro, na exposição “Encontro de Benedito Nunes e Platão”. A mostra, em cartaz no hall da Biblioteca Central da UFPA, campus Guamá, comemora o Dia do Bibliotecário e segue em exibição até o fim do mês, 31 de março, com entrada franca.
CONEXÃO
Ao aproximar o pensador da Antiguidade Grega e o pensador moderno, a mostra revela a importância do legado intelectual entre as gerações, ponto reconhecido por Benedito. “O primeiro [livro] de impacto que li foi a Odisséia de Homero, em tradução de meu tio, Carlos Alberto Nunes, num metro longo, inabitual, para imitir o ritmo do original grego. Esse tio, fixado em São Paulo, que muito mais tarde traduziria Shakespeare, Goethe, Platão e Virgílio para o português, mandava-me muitos livros, quase todos de presente que vieram chegando, ano após ano, por via marítima, em pacotes do Correio”, contou o filósofo ao jornalista sobre a influência direta e decisiva de seu tio em seus primeiros anos de formação intelectual. E o médico Carlos Alberto Nunes também se faz presente na exposição, como elo importante entre Benedito e Platão.
A mostra traz, pela primeira vez ao público, os manuscritos dos seis volumes traduzidos para o português da obra completa de Platão. O minucioso trabalho foi feito por Carlos Alberto, que cedeu os direitos de publicação à UFPA como a primeira tradução da obra realizada diretamente do grego para o português.
“As edições em grego e em latim, e a edição príncipes feitas pela UFPA, vieram da sessão de obras raras do cofre da universidade, e nunca estiveram abertas ao público em 40 anos, quando nos foram doadas”, explica Maria das Graças Pena, diretora da Biblioteca Central da UFPA.
Edições publicadas pela UFPA de toda a bibliografia do filósofo paraense integram a mostra, assim como uma série de imagens de Benedito Nunes em visitas à biblioteca da academia, recontando a contribuição do mestre para a formação da primeira turma de bibliotecários do Pará. “Benedito ministrou disciplinas para os primeiros alunos do curso de Biblioteconomia, na década de 1960”, conta Pena. A sessão de fotos traz ainda registros de outros momentos marcantes, como José Mindlin, importante bibliófilo brasileiro, em visita à biblioteca da UFPA em 1999.
VISITE
Exposição “Encontro de Benedito Nunes e Platão”, no hall da Biblioteca da UFPA, campus Guamá, em cartaz até 31 de março, de 8h às 20h, com entrada franca. Informações: 3201-7110/7140. (Diário do Pará)
“Diabetes, hipertensão e colesterol são doenças que marcam a contemporaneidade. Deixar de consumir alimentos de origem animal e seus derivados auxilia em primeiro lugar na redução da ingestão de gorduras saturadas e colesterol, o que previne doenças como a obesidade e problemas cardíacos”, defende Yuko Ono, mestre em Ciências da Nutrição pela Loma Linda University, e professora de nutrição da UFPA.
Além de cuidado com a própria saúde, há outras razões que motivam tanta gente a mudar o que coloca no prato. Desde os 16 anos, a psicóloga Shaula Collyer abriu mão do bom e velho bife, adotando uma dieta de mariscos. Hoje, aos 32 anos, vegetariana há nove, radicalizou mais ainda seu modo de vida e aboliu o consumo de qualquer produto derivado de animais. “Tomei essa decisão depois de ler o livro ‘Animais, nossos irmãos’. Pela primeira vez ouvi dizer que não precisamos de nenhum tipo de carne para viver com saúde plena, que é desnecessário explorar, confinar, torturar e assassinar animais. Até então, eu nem pensava a respeito, pois parecia algo ‘inevitável, necessário à sobrevivência humana, a lei da natureza’, e tantas outras bobagens convenientes que aprendemos desde a infância”, diz.
AO EXTREMO
Essa filosofia de vida se chama veganismo, uma espécie de evolução do vegetarianismo. No Brasil, a maior comunidade do Orkut sobre o assunto reúne mais de 18 mil adeptos. Os veganos, além de não comerem carne, rejeitam qualquer produto que explore animais. Nada de couro, mel, penas, lã, seda, peles, ou cosméticos que usaram bichos em testes. “Comprar animais, nunca. Adotamos. Não há porque comprar um amigo, já que há tantos animais saudáveis que são assassinados diariamente pelo Centro de Zoonoses porque não há espaço para abrigá-los”, diz Collyer. “Não vamos a rodeios, vaquejadas, rinhas, touradas, circos com animais ou zoológicos”, completa Flávio Oliveira, 35 anos, bancário, vegano desde 2009, e participante do grupo Vegetarianos em Movimento, VEM.
Atualmente, o VEM, sediado em Belém, reúne 10 membros. Ativista, o grupo se dedica a promover eventos de conscientização sobre os males da exploração de animais. Além de atividades aos domingos, na Praça da República, colaboram com entidades de defesa de animais. “Entendo que posso sobreviver neste mundo sem ter que explorar, matar ou torturar outros animais, seja por necessidade ou prazer. O homem não tem o direito de rebaixar nenhum ser vivo e nem se sentir superior a nenhum deles”, sintetiza Rodrigo Briveira.
Além do respeito à vida animal, aspectos ambientais reforçam o discurso vegano. A lógica é matemática. “Para produzir cada quilo de soja, são necessários em média 2 mil litros de água. Por outro lado, para produzir cada quilo de carne bovina são necessários cerca de 43 mil litros de água”, contabiliza Sérgio Greif, biólogo da Unicamp e co-autor do livro “A Verdadeira Face da Experimentação Animal” e autor de “Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação”.
“A fome só existe porque cerca de 25% dos grãos cultivados no mundo são utilizados na alimentação do gado”, defende. “Pensar criticamente sobre nossa postura como consumidores é fundamental”.
Adotar o veganismo requer um bocado de informação. A mudança alimentar não deve ser feita de forma abrupta, mas tirar a carne do cardápio não representa qualquer dano à saúde.
“Recomenda-se uma mudança gradativa sob a orientação do nutricionista, introduzindo alimentos substitutos aos poucos. Se a mudança for feita de forma correta, realizando combinação de alimentos de origem vegetal que resulte no consumo de proteína completa, associado ao consumo de alimentos de outros grupos que fazem parte de uma dieta vegetariana, deixar de comer carne não acarretará em nenhum prejuízo para o funcionamento do corpo” diz a nutricionista Yuko Ono.
Há ainda quem argumente que o consumo de carne foi um passo fundamental na evolução da espécie humana, e que, portanto, eliminá-la da dieta seria um equívoco. “Atualmente, quando se analisa a constituição anatômica e fisiológica do sistema digestivo humano, em especial a dentição e a anatomia do intestino grosso, percebe-se que a alimentação cárnea não é a mais adequada para nós. O consumo da carne tem causado para a humanidade, no decorrer dos séculos, o aumento da incidência de doenças crônicas como obesidade, hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças renais, câncer”.
Manter uma dieta vegana já parece não ser nenhum bicho de sete cabeças. A popularização do estilo de vida resultou no surgimento de um número cada vez maior de restaurantes e livros de receita verde. “Em Belém, há restaurantes como o Mãe Natureza, Govinda e Cantina Oásis”, enumera a nutricionista. Quanto ao receio de o custo do consumo de alimentos integrais e orgânicos pesar no orçamento, Yuko esclarece que o barato, em se tratando de saúde, pode sair caro.
“Em relação ao preço dos alimentos mais saudáveis, como por exemplo, os alimentos integrais, frutas, hortaliças, leguminosas, castanhas e nozes, são mais altos, de fato. Porém, se for analisar por um outro ângulo ou a longo prazo, pode se tornar mais econômico, pois uma alimentação saudável aliada a outros hábitos saudáveis previne uma série de doenças e dá um ganho enorme na qualidade de vida, evitando gastos médicos e principalmente com remédios, que em geral são ainda mais caros”.
Fonte:(Diário do Pará)
As possibilidades de tratamento com a acupuntura parecem não ter limites. A prática chinesa é, de fato, surpreendente. As últimas descobertas nesse campo indicam que a aplicação das agulhas traz benefícios no tratamento da apnéia do sono e na quimioterapia, além de diminuir as seqüelas provocadas por derrame cerebral. Embora temidas por algumas pessoas, as agulhadas não provocam dor e ainda têm como vantagens não causar efeitos colaterais e produzir uma melhora geral do organismo. Mas é fundamental que essa terapêutica seja realizada por profissional que conheça bem o corpo humano. Por tudo isso, essa técnica milenar vale a pena.
Entretanto, é importante esclarecer que a acupuntura pode, em alguns casos, ser prejudicial à saúde. Muitas pessoas acreditam que a prática é um procedimento ‘natural’ e ‘inofensivo’, já que ajuda a estabelecer o equilíbrio energético do corpo, ao estimular, com agulhas, raio laser ou eletroacupuntura, pontos anatomicamente definidos. É importante ter em mente que essa técnica é um procedimento invasivo, podendo, portanto, oferecer riscos ao paciente. “Não há estatísticas de efeitos adversos causados por ela. Somente ocorrências isoladas. Mas podem existir casos não registrados”, ressalta Ysao Yamamura, médico acupunturista, chefe do setor de medicina chinesa e acupuntura da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Escolha do profissional
Para diminuir a possibilidade de efeitos adversos, o paciente deve ser tratado por um médico. “É preciso dar preferência a um profissional que seja formado também em medicina, o que faz com que ele conheça a anatomia humana, e assim os riscos fiquem minimizados”, alerta o médico acupunturista Wu Tu Hsing, diretor do centro de acupuntura do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).Reduz a apnéia
A acupuntura está revolucionando o tratamento da apnéia – interrupções do sono por paradas respiratórias freqüentes, que nos casos mais graves podem chegar a 100 eventos por hora. A médica Anaflávia de Oliveira Freire, especialista em acupuntura e medicina chinesa pela Unifesp, estudou a apnéia e já tratou cerca de 100 pacientes com a doença. Ela garante: “Houve melhora de 80% em quem recebeu o tratamento. Mais de 50% das pessoas com apnéia moderada ou um pouco grave, e não obesas, melhoraram o ronco e a apnéia”.Ela ressalta que o tratamento do ronco é fundamental para a prevenção da apnéia: “o ronco leva à lesão da musculatura faringeana. Isso faz com que, a longo prazo, a musculatura fique muito fraca, a ponto de não conseguir segurar a garganta, o que provoca a apnéia”. A acupuntura trata o ronco estimulando regiões como a musculatura da garganta, da face, do queixo e pontos do abdome. A quantidade de sessões para esse tipo de tratamento varia de acordo com a gravidade do caso. A recomendação é de dez sessões iniciais.
“A apnéia começou a receber atenção dos estudiosos a partir dos anos 80, com o surgimento da medicina do sono, e ganhou força na década seguinte como a polissonografia, exame que faz a leitura do sono” diz Anaflávia. Desde então, estudos mostraram que muitos acidentes ocorrem por causa da doença. Motoristas e operadores de máquinas nas indústrias estão entre as vítimas mais graves. “Como a apnéia prejudica a qualidade do sono, esses trabalhadores não descansam o suficiente. Quando estão trabalhando, sentem sonolência e acabam se acidentando, às vezes de forma fatal”, revela. Além disso, a apnéia causa danos cardiovasculares como pressão alta e arritmia.
Alívio à quimioterapia
Embora a acupuntura não cure o câncer, pode contribuir com o tratamento da doença na forma de terapia auxiliar. “Ela ajuda a diminuir a dor oncológica e alguns efeitos colaterais causados pela quimioterapia, como náuseas, vômitos, diarréia e pruridos. Pessoas com qualquer tipo de câncer podem receber o tratamento. Os pontos estimulados ficam no braço, no abdome próximo ao estômago, no punho e no joelho”, diz o acupunturista Wu Tu Ching, médico assistente do setor de cirurgia pélvica do Hospital do Câncer A. C. Camargo, em São Paulo. Em sua tese de doutorado pela FMUSP ele estudou o valor da acupuntura no controle de náuseas e vômitos decorrentes de quimioterapia. “O tratamento é realizado na primeira semana que o paciente recebe a quimioterapia porque esse é o período em que ele sente mais náuseas e vômitos”.Mobilidade pós-AVC
A outra boa nova é que a acupuntura está ajudando também na recuperação de pacientes que tiveram acidente vascular cerebral (AVC). O médico Wu Tu Hsing estudou, em sua tese de doutorado pela FMUSP, os efeitos da técnica na diminuição de seqüelas decorrentes do AVC e obteve resultados animadores. “Cerca de 20% dos movimentos corporais, em seqüelas parcialmente crônicas, retornam quando o paciente faz o tratamento com acupuntura”, afirma Hsing. Os portadores de AVC tratados com essa prática melhoram as funções motoras e o equilíbrio. A técnica utilizada, chamada escalpeana, consiste na colocação de agulhas em pontos do couro cabeludo. São realizadas dez sessões, de uma a duas vezes por semana.A FIEP/Pará em nome da Delegada Regional Professora Rosa Costa (Paraense), vem, de público, formalizar veemente repúdio a um comentário nefasto e repugnante, onde o ator Marauê Carneiro postou um comentário em um site de relacionamento na internet com dizeres preconceituosos contra Teresina, no Piauí.
Visitei várias vezes esta terra maravilhosa onde conheci pessoas esplêndidas que nos causam grande admiração. Portanto somos contra os diversos preconceitos ao povo do Norte e Nordeste.
Em 2011 estas homenagens acontecerão na Região Centro-Oeste do Brasil (MS, MT, GO, DF e TO), onde os homenageados receberão o troféu comemorativo pela passagem dos Sem Fronteiras nos seus estados.