No dia do Agente de Defesa Ambiental comemorado nesta quinta-feira,06, o Núcleo de Acompanhamento Pedagógico (NAP) da Fundação Escola Bosque, em parceria com o Ecomuseu da Amazônia e o projeto Agentes e Monitores Ambientais (AMA), realizou várias atividades voltadas especificamente para alunos do ensino médio técnico, mas os alunos dos ciclos 3 (6° e 7°ano) e 4 (8° e 9°) também participaram da programação.
O orientador educacional do NAP, Luiz Uchôa, destacou que essas ações servem para que os projetos da Fundação sejam apresentados aos alunos que estão saindo do ensino fundamental. “Como o ensino médio aqui da instituição é técnico em meio ambiente, a gente apresenta os projetos da escola para ver se eles se identificam com os trabalhos que serão realizados no curso. E por meio de ações como essa o aluno do último ano já começa a pensar e desenvolver temas para fazer o seu Trabalho de Conclusão de Curso”, disse Uchôa.
De acordo com Antônio Pinho Junior, que também é orientador educacional do NAP, o propósito da ação é trabalhar com os alunos do ensino fundamental a questão da preservação ambiental, a reciclagem e a sustentabilidade. “Durante as atividades em sala de aula nós pedimos que eles desenhassem a forma como eles vêem a instituição. Nos trabalhos saíram paisagens que retratavam a natureza livre de poluição. Isso prova que eles têm consciência de que precisamos de um ambiente saudável para vivermos com qualidade”, destacou o orientador.
A coordenação do projeto AMA também participou com atividades no viveiro de mudas, palestras, ministradas pelo coordenador do projeto, Elias Gomes dos Santos e uma oficina de reciclagem de papel. De acordo com o professor Mauro Torres, que também atua no AMA, na reciclagem foram utilizados, como matéria prima, os papeis descartados nos setores da Fundação. Na plantação de mudas, foram usadas sementes coletadas na própria instituição.
“Essas iniciativas permitem que a eles compreendam o que é ser um agente ambiental e o papel deles como futuros técnicos em meio ambiente, que como moradores da região das ilhas de Belém podem trabalhar para reverter esses danos ambientais que a ilha vem sofrendo”, ressaltou o professor Mauro.
O Ecomuseu da Amazônia trouxe os artesãos do Assentamento Paulo Fonteles, localizado na ilha do Mosqueiro. Eles fizeram uma exposição dos eucachados vegetais da Amazônia, que são artesanatos confeccionados com látex da seringueira a partir de uma antiga técnica indígena. “A gente aproveita a matéria prima que a natureza oferece, sem degradar e reaproveita a serragem de madeira que a gente pega nas serrarias. Tudo de forma sustentável”, explicou a artesã Neuziane Nascimento.
Texto: Adriana Lira - Ascom Funbosque
Fotos: Ascom Funbosque
Edição: Lene Tavares
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