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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UMA NOVA PERSPECTIVA DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

RESUMO
Este capítulo descreve a mudança de paradigma sofrida pela área de Educação Física, originalmente associada às práticas esportivas de rendimento, à medida que as evidências em relação às necessidades de saúde da população apontam para a exigência da prática de atividades físicas. Esta mudança de paradigmas foca a promoção da saúde e a qualidade de vida da população, dentro de uma perspectiva na qual o Educador Físico passa a integrar equipes multiprofissionais composta por vários profissionais da saúde. Adicionalmente, a Estratégia Saúde da Família torna-se um campo potencial de atuação do Educador Físico. O capítulo conclui pela necessidade de revisão dos Projetos pedagógicos dos Cursos de Educação Física, no sentido da absorção
deste paradigma e da ocupação ética e eficiente deste novo campo de atuação.

Palavras-Chave: Educação Física; Qualidade de Vida; Currículo.


INTRODUÇÃO
Este capítulo versa sobre as mudanças nos paradigmas de atuação profissional pelas qual a área de Educação Física vem passando no Brasil. Um ensaio de orientação teórica é desenvolvido no sentido da intervenção na aplicação de programas de qualidade humana, com prática de atividades motoras, na perspectiva de inserção dos educadores físicos nas ações do Sistema Único de Saúde (SUS). A Educação Física, ao longo de sua história no Brasil, foi marcada pelo desenvolvimento de práticas pedagógicas embasadas em métodos de treinamento esportivo, automatizados e repetitivos, no sentido do desenvolvimento científico-tecnicista e competitivo (OLIVEIRA, 2002). De outro lado, a evolução da área foi inevitável, e pensadores começaram a moldar uma nova visão profissional, sistêmica e inclusiva (SÉRGIO, 2000).

A partir deste prenúncio, a Educação Física passa a ser incluída na atuação em saúde, nos níveis de atenção primária e secundária, de caráter inter e trans disciplinar, a despeito de que de que ela já havia tido esta abordagem, no período da Educação Física higienista, (GUIRALDELLI JUNIOR, 2004). Esta inclusão na área de saúde nem sempre tem sido simples, pois, muitas vezes, são identificadas dificuldades no diálogo com outras formações profissionais e científicas (CECCIM E FEUERWERKER, 2004 e AMARAL E PEREIRA, 2009). Há o entendimento de que a atividade física adequadamente realizada é determinante para o aumento da longevidade humana saudável, atuando de maneira eficiente e eficaz na prevenção e na redução de danos de
várias doenças crônicas não infecciosas (PITANGA, 2002). Acredita-se que se uma pessoa sedentária muito provavelmente vai freqüentar mais os hospitais, realizar mais exames, consultas médicas, tomar remédios exageradamente durante sua existência, faltar ao trabalho e, conseqüentemente, produzir menos, contra a lógica capitalista vigente que objetiva o lucro. O desenvolvimento das condições de vida da população envolve ações sobre muitas dimensões sociais diferentes, incluindo a prevenção de enfermidades através de ações de vacinação, a modificação de maus hábitos alimentares e de higiene, o estabelecimento de condições
adequadas de saneamento básico, a melhoria das condições laborais, o desenvolvimento de atividades de lazer, a disponibilização de infra-estrutura de tratamento, reabilitação de enfermidades e o combate ao sedentarismo, entre outras. A área de Educação Física pode colaborar de maneira indelével com equipes multiprofissionais para reduzir o sedentarismo como fator de risco à saúde da população (SOUSA E BARRETO, 2004). Nesta direção, a Política Pública Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) destaca, entre as prioridades de ação até 2011, a indução de atividades físicas e práticas corporais, visando à proteção contra condições de risco à saúde (MALTA et al, 2009).

Tal objetivo poderá ser atingido somente através do desenvolvimento de ações educativas, intervindo de forma individual, familiar e societal, na compreensão da inter-relação saúde/doença. A partir desta premissa, a aptidão física relacionada à saúde compreende as dimensões morfológica, funcional-motora, fisiológica, comportamental e cognitiva, caracterizadas por pólos favoráveis e desfavoráveis, dentro de uma visão em que a relação saúde/doença deve ser analisada como fenômeno de um processo multifatorial e contínuo (GUEDES E GUEDES, 1995), fortemente determinado pelos estilos de vida adotados pelas pessoas. Diante deste contexto, da necessidade de estabelecimento de hábitos coletivos de práticas de atividades físicas, de definição da PNPS de indução de atividades físicas, das dificuldades de diálogos dos profissionais de educação física com outros da área de saúde, surge o desafio da inclusão desses profissionais nas equipes de saúde dos vários níveis de atenção (primária, secundária e terciária). O conhecimento científico desenvolvido na área de Educação Física tem permitido a compreensão das modificações ocorridas nos organismos quando são submetidos a diferentes condições de práticas de exercício físicos, que geram alterações das condições físicas e de saúde (BRUM et al, 2004 e DUARTE, 2006). Este conhecimento acumulado parece delegar aos educadores físicos a possibilidade de transitar profissionalmente nas áreas da Educação e Saúde, mas que para fazê-lo, deve ultrapassar a herança positivista, que lhe deu certo status científico, mas o alienou de alguns de seu papel social (SÉRGIO, 2000). De qualquer modo, este conhecimento acumulado constitui a base para o desenvolvimento de novos paradigmas a serem estabelecidos na área de Educação Física, e em especial na formação dos educadores físicos, com o intuito de levar saúde a todas as camadas sociais, principalmente àquelas menos favorecidas. Portanto, os educadores físicos deveriam, em nossa compreensão, voltar-se para as ações de adequar suas formações acadêmicas para promover a saúde e qualidade de vida da população, e de conquistar os espaços de atuação no Sistema Único de Saúde.

PROMOÇÃO DA SAÚDE E QUALIDADE HUMANA

A atividade física associa-se a promoção da saúde, ao bem estar e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, especialmente daquelas em processo de envelhecimento, o que envolve dimensões antropométricas, neuromotoras, metabólicas e psicológicas (MATSUDO, MATSUDO E BARROS NETO, 2000). Para Carvalho et al (1995), a atividade física relacionada à saúde, em termos motores, engloba as seguintes capacidades físicas: resistência cardiorrespiratória, força/resistência muscular, flexibilidade e alguns aspectos da composição corporal, salientando a importância dos programas de atividade física direcionadas à promoção a saúde. As doenças cardiovasculares possuem certa prevalência e relevância frente a demais, também no Brasil, onde pelo menos 300 mil pessoas falecem em decorrência destas patologias a cada ano, sendo que cerca de 2,5 milhões de pessoas/ano são acometidas de infarto do miocárdio, o que leva à morte, cerca de 214 mil pessoas (CARVALHO, 1995). Neste sentido, a Educação Física como área de formação e de intervenção, sobretudo do desenvolvimento humano, tem a responsabilidade da promoção de estilos de vida ativos, em todas as condições e idades. Os hábitos de realização de atividades físicas têm como metas, por exemplo, de manter o peso corporal desejável, de fortalecer o coração e os pulmões, diminuir a pressão arterial,
proteger contra ataques do coração, contra derrames, osteoporose, diabetes, deve fortalecer músculos esqueléticos, e aliviar ansiedade e a depressão, prolongando e melhorando a qualidade de vida dos indivíduos (PAPALIA E OLDS, 2000). Para atingir a redução do nível de ansiedade e de estresse, talvez seja interessante que os Profissionais de Educação Física se apropriem dos avanços da Psicomotricidade (BARRETO, 1997; 2000), e atuem no sentido de uma Educação Para o Tempo Livre e Lazer. Para tanto, deve-se dar escopo a conscientização da importância da atividade motora intencional (BARRETO E GUERRA FILHO, 2002) e prazerosa (DANTAS E NOVAES, 2005) . No II Fórum Nacional das Instituições de Ensino Superior em Educação Física, realizado entre os dias 18 e 20 de julho de 2002, foram abordados vários temas da formação profissional, e a promoção da saúde foi foco de diversos debates teórico, com vistas às aplicações práticas e ao desenvolvimento do conhecimento. O Prof. Dr. Dartagnan Pinto Guedes apresentou um estudo demonstrando os fatores mais importantes responsáveis por mortes ocorridas prematuramente nas populações ocidentais, sendo: Estilo de vida (53%), Meio Ambiente (21, 8%), Biologia Humana (16, 4%) e Serviços de Saúde (9,8%) (GUEDES E GUEDES, 1995). Dantas e Novaes (2005), mencionam que o corpo humano necessita de certa quantidade diária de movimento para sentir-se bem e manter-se saudável, no sentido de que a atual negligência das pessoas para com a realização de atividades físicas gera a hipocinesia (a falta/insuficiência de movimentos, e os transtornos associados de saúde). Inclusive, pode ser percebido que, entre os critérios de desenvolvimento tecnológico dos equipamentos que fazem parte de nosso cotidiano está a menor exigência possível de ações motoras para controlá-los. Vemos, portanto, a importância do estabelecimento de hábitos adequados de saúde pela população, com a maior prática de atividades físicas, e menor incidência de sedentarismo. Entendemos que, do ponto de vista dos educadores físicos, este objetivo deve ser alcançado pela busca de novos modelos de trabalho, nos quais a atividade física passe a ser realizada em condição de bem estar, muitas vezes com baixa competitividade, e associada a outras dimensões do estilo de vida saudável, que incluem a qualidade da alimentação, dos hábitos de sono e higiene pessoal, do desenvolvimento de atividades de lazer, das condições adequadas de trabalho, do respeito às horas de sono, dos baixos níveis de estresse e da qualidade das relações interpessoais; em síntese, do alto nível de desenvolvimento humano, o que implica, na
realidade, no desenvolvimento de um processo educacional da população, que para ser alcançado, exigirá do educador físico que ocupe locais de trabalho além daqueles tradicionais, como as academias, clubes esportivos e escolas.

CONQUISTANDO UM NOVO CAMPO

A inclusão do profissional de Educação Física na Estratégia de Saúde da Família (ESF), com certeza abre um novo campo de trabalho, mas também exige desse profissional, uma nova postura, pautada principalmente em uma intervenção a partir de uma relação dialogal com a equipe e com os usuários do SUS, o que pressupõe a observância vigilante da ética. A Estratégia de Saúde da Família representa um modelo inovador para a área de Educação Física. Segue o princípio de prevenir a doença, além de tratá-la, fundamentando-se numa abordagem sistêmica de Educação em Saúde (que inclui a alimentação, moradia, cultura, educação, lazer e atividade física) (BRASIL, 1998). A ESF consiste num conjunto estruturado de ações em nível de atenção primária - que objetiva a vigilância das condições de saúde, numa concepção de saúde centrada na promoção da qualidade de vida -, que se expandiu no país a partir de 1996, com a operacionalização da Norma
Operacional Básica do Sistema Único de Saúde, a NOB-SUS 96 (COSTA NETO, 2000). De acordo com a proposta da ESF, surge a necessidade da inclusão do Profissional de Educação Física, ou Cineantropólogo, na equipe multiprofissional; inclusão que pode potencializar as ações das equipes de saúde, com benefício para a comunidade como um todo. As atribuições do Profissional de Educação Física dentro das Unidades da Estratégia de Saúde da Família são muitas: a) atividades de reabilitação cardiocirculatória; b) relaxamento; c) atividades recreativas; d) dança; e) lazer; f) jogos; g) lutas; h) atividades rítmicas; i) atividades expressivas; j) avaliações e intervenções ergonômicas em vários contextos; k) atividades de potencialização de saúde do trabalhador; l) exercícios compensatórios; m) e práticas corporais envolvendo toda a comunidade, com destaques para hipertensos, diabéticos, gestantes e idosos, por serem pessoas que necessitam prontamente destas práticas (CONFEF, 2002). Nahas e Corbin (1992) salientam a Educação Física se apresenta como uma profissão que tem a grande responsabilidade em prestar serviços relacionados com o desenvolvimento humano, além da atuação na área escolar e esportiva. Adicionalmente, os multiprofissionais da ESF cuidam da saúde da comunidade, e, quem zela pela saúde destes profissionais? Surge conseqüentemente a necessidade de envolver a equipe de saúde da família, nas práticas de promoção humana e de saúde, sendo este também um atributo primordial do Profissional de Educação Física, pelo menos em nossa opinião. A intervenção dos Profissionais de Educação Física pode ser dirigida a indivíduos e/ou grupos alvo, de diferentes faixas etárias, portadores de diferentes condições corporais e/ou com necessidades de atendimentos especiais, de forma individualizada e/ou em grupo. Do mesmo modo, a operacionalização da ESF deve ser adequada às diferentes realidades locais, desde que mantidos os seus princípios e diretrizes fundamentais. Para tanto, o impacto favorável nas condições de vida da população deve ser a preocupação básica dessa estratégia. A humanização da assistência e o vínculo de compromisso e co-responsabilidade estabelecido entre os serviços de saúde e a população tornam a Estratégia Saúde da Família um projeto de grande potencialidade transformadora do atual modelo dominante de atuação dos profissionais educadores físicos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES

Considerando o exposto até o presente momento, recomenda-se às instituições formadoras de educadores físicos repensem os currículos de graduação, no sentido de favorecer os futuros profissionais para exercerem, de maneira competente, a função de integrantes de equipes multiprofissionais de Saúde, como é a proposta da ESF, em especial, para exercerem, junto às populações de usuários e profissionais do SUS, atividades de prescrição de exercícios físicos e educação para a prática de atividades físicas; além de serem capacitados para se tornarem facilitadores do desenvolvimento das outras dimensões de saúde, como já exposto. Para que tal perspectiva se realize, é necessário o trabalho conjunto de profissionais de diferentes formações, e que estes envolvidos criem uma atmosfera dialética, para a criação de uma proposta de trabalho inter e transdisciplinar.
De outro lado, para Battaglion Neto (2003), a Educação Física não tem definido seu objeto teórico e de conhecimento, estando inserida em diversos campos de atuação, e não tendo ao certo seu objeto específico. Deste modo, para este autor, é preciso reconhecer qual é a verdadeira identidade do profissional de Educação Física, e estabelecer os limites dos saberes e práticas aplicadas, o que pressupõe destacar mais uma vez a necessidade de se levar em consideração a ética. Essa incerteza existe pelo fato da Educação Física se apropriar dos saberes advindos de outras ciências, e possuir muitos campos de aplicação, o que pode facilmente ocasionar distanciamentos entre as práticas pedagógicas e os campos de intervenção profissional priorizados. É preciso uma reestruturação para buscar subsídios que possibilitem a aproximação entre a teoria e a prática, aproximando a universidade com a realidade do entorno no qual está inserida, visando à produção de uma práxis transformada e transformadora. Entendemos que a Estratégia de Saúde da Família, como campo de formação de profissionais, pode reduzir estas distorções, dado que esta formação deve ocorrer em consonância com as necessidades de saúde da população, no sentido dos mesmos argumentos apontados por Ceccim e Feuerwerker (2004) referindo-se à formação dos profissionais das várias áreas da saúde. No âmbito da Universidade Regional de Blumenau, esta mudança de ênfase de formação de educadores físicos vem sendo construída através do envolvimento de docentes e discentes desta área nos projetos do Pró-Saúde, “Promoção da Saúde: Fortalecimento da Atenção Básica”, e do PET-Saúde, “PET-SAÚDE: Pesquisa e Extensão para a Melhoria do Cuidado”. Este processo é longo e trabalhoso, porém apresenta grande potencial de desenvolvimento das condições de saúde da população, o que é o objetivo final das formações de todos os cursos da área da saúde.

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