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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Novo cálculo do fator previdenciário entra em vigor na segunda-feira.

Expectativa de vida cresce e muda o valor do benefício para quem vai receber aposentadoria. Para equilibrar as contas foi criado o Fator Previdenciário.

Kenzô MachidaBrasília
Os brasileiros estão vivendo mais, segundo o IBGE.. Mas esse aumento na expectativa de vida custa mais para a previdência. O novo cálculo do fator previdenciário entra em vigor na segunda-feira.
Segundo o IBGE, a expectativa média de vida para quem nasceu em 2011 aumentou para 74 anos e 29 dias. Quase quatro meses a mais em relação a 2010. Um dado positivo, mas que preocupa a previdência. Para equilibrar as contas foi criado o Fator Previdenciário. A tentativa é a de retardar as aposentadorias.
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O cálculo do fator previdenciário leva em conta a idade, o tempo de contribuição e também a expectativa de vida. Por isso, a nova tabela divulgada esta semana. Com isso, a partir de segunda feira, o valor dos benefícios de trabalhadores que ainda vão se aposentar.
Quem hoje tem entre 45 e 48 anos terá uma redução no valor do benefício a exceção é para quem tem 47 anos, idade em que a expectativa de vida não mudou.
A faixa seguinte, dos 49 a 54 anos, o cálculo vai continuar o mesmo. Mas para quem tem de 55 a 65 anos, a expectativa de vida caiu e aí, valor da aposentadoria vai é ficar maior.
Exemplo, um homem de 57 anos e que contribui com R$2 mil e que está prestes a se aposentar seria um desses beneficiados; a aposentadoria passaria de R$1.543 para R$1.549, R$6 a mais com a nova tabela.
Vale lembrar que o tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria é de 30 anos para mulheres e de 35 para homens. Mas o economista Marcelo Caetno aconselha: Quem puder, vale a pena esperar mais um pouco. "Se a pessoa estiver desempregada, com dificuldade de obter um novo emprego, é interessante já pedi o benefício, para poder complementar essa renda. Se está estável no emprego, é melhor esperar um pouquinho mais que cada ano a mais, vai dar em média na faixa de 3% a 4% de ganho de benefício".

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