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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Alunos ribeirinhos de Belém têm trabalhos publicados em livro de arte‏.



 
O Museu da UFPA serviu de palco na manhã desta quinta-feira, 30, para 30 alunos da região das ilhas se sentirem um pouco artistas. Eles foram co- autores do livro Ver, Sentir, Fazer: ações socioeducativas e processos de ensino-aprendizagem em arte. 
 
O livro, lançado nesta quinta-feira, 30, é de autoria do professor de arte Paulo Souza, incentivado pela 12º Edição de Bolsa de Criação, Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística do IAP-Instituto de Artes do Pará.
O projeto teve como objetivo estimular os processos de ensino e aprendizado em arte a alunos do Ensino Fundamental dos Ciclos de Formação I e II da Rede Municipal de Ensino de Belém. Durante 7 meses , o autor, Paulo Souza, esteve semanalmente com 150 alunos de três Unidades Pedagógicas da região Belém-Mosqueiro: Combu, Santo Antônio e São José. 
 
Em conjunto com os professores de Educação Artística das ilhas, Paulo estimulou o gosto pela arte entre os alunos: ”A ideia é que as crianças percebam nas obras de arte, uma relação com a realidade e que o professor perceba a necessidade do ensino da arte a partir do seu aluno”, explicou.

Alguns desses trabalhos de pintura dos alunos ribeirinhos estão retratados no livro. “Com esse livro, o nosso sentimento é o de compromisso com a cultura ribeirinha, com a educação e a comunidade”, disse Iraneide Holanda, coordenadora de ensino na região das ilhas.
A Rede Municipal de Ensino atende 650 crianças na região entre Belém e Mosqueiro, através de uma escola e oito unidades educacionais. O livro Ver, Sentir, Fazer vai ser distribuído entre todos os professores de arte da Rede Municipal de Ensino.

Texto: Syanne Neno - Ascom Semec
Fotos: Divulgação
Edição: Lene Tavares 

Tratamento para esporão no calcanhar.


Os esporões no calcanhar são resíduos ósseos que geralmente tem como causa a tensão excessiva do osso do calcanhar pelos tendões ou pela fascia – o tecido conjuntivo aderente ao osso. Os esporões causam dor na parte inferior do calcanhar, e uma das causas é o pé chato (a planta e o arco do pé em uma forma anormal) que pode esticar exageradamente a fascia, gerando o crescimento dos esporões. Inicialmente o esporão vem de uma inflamação na planta do pé, chamada fasceíte plantar, que pode ocorrer devido à sobrecarga a que os nossos pés sofrem no dia-a-dia. Quando a fasceíte plantar não desenvolve para um esporão, o tratamento é fácil e satisfatório, mas se ela desenvolve, aí o problema é maior, pois ele irá machucar ainda mais a planta do pé, pois ele é pontiagudo, e só poderá ser retirado com cirurgia. Mas, por mais que só possa ser retirado com cirurgia, é muito provável que os pés incorporem e “aceitem” o esporão, se adaptando à ele com o tempo.
O tratamento é feito somente para eliminar a dor, como por exemplo injetando na zona dolorida do calcanhar uma mistura de corticosteróides com um anestésico local. Além do uso de medicamentos, os cuidados ortopédicos devem ser redobrados para estabilizar o calcanhar e reduzir o estiramento da fascia. O solado dos sapatos deve ser grosso e amortecido, e as palmilhas devem se adaptar à planta dos pés.
Esporão no calcanhar
Como tratar esporão no calcanhar

Algumas dicas de tratamento para o esporão no calcanhar:
  • Use sapatos com amortecedor
  • Diminua a atividade física, pois elas podem estar sobrecarregando os pés.
  • Faça escalda-pés com frequência, colocando os pés de molho em água morna e massageando.
  • Massageie os pés em algum cabo redondo, rodando pra frente e para trás. Isso deixa maleável as fibras dos tendões e da fáscia.
  • Tome chá de ervas antiinflamatórias, como chá-verde, erva-mate(chimarrão), mini bambú japonês, camélia, sabugueiro, cavalinha, guaco, mil-em-ramas(Aquílea miellifolium), lavanda, sálvia…
  • Cataflan gel ou Scaflan gel podem ajudar a amenizar a dor.
  • Alongamento em todo o corpo, e principalmente nos pés pode contribuir para sentir menos dor.


Dança: um excelente exercício físico

Conheça os benefícios e cuidados necessários para a prática dessa atividade.

TAMANHO DA LETRA - +














A melhor maneira de praticar exercícios com regularidade é utilizar estratégias que nos levem a praticar exercícios com prazer. Isso garante maior compromisso. Pensando em modalidades prazerosas logo vem à cabeça: a dança.

A época de carnaval é muito propícia e envolvente para a pratica de atividades de dança como o frevo e o samba. Essas atividades são excelentes para trabalhar todas as musculaturas do nosso corpo, e com bastante intensidade o abdome.


Para indivíduos já treinados e habituados a prática de exercícios os quatro dias de carnaval

servem para praticarem uma atividade diferente, e muitas vezes o esforço é tão grande que pode ser considerado um treino avançado. Pular e dançar no carnaval é excelente, pois o gasto calórico é alto e treinamos nosso corpo de maneira prazerosa e divertida. Nem o mais treinado maratonista exige tanto do seu corpo numa prova, quanto um animado folião embalado pelos blocos, trios e marchinhas de carnaval.

Seja no frevo, no samba ou axé, muita gente enfrenta até mais de 8 horas de bloco, isso é um treinamento bem forte. O importante é após os dias de folia tomar proveito e continuar ou iniciar uma atividade maravilhosa e que traz tantos benefícios que é a dança.


Benefícios que a dança traz: 
- Aumenta a Flexibilidade
- Melhora o condicionamento aeróbico
- Melhora a coordenação motora
- Ajuda a perder peso
- Melhora a capacidade cardiorrespiratória
- Fortalece a musculatura
- Alivia dores
- Aumenta o convívio social
- Combate a depressão e a timidez
- Traz alegria
- Deixa a autoestima elevada
- Combate o Stress
- Ajuda a relaxar


Independente de ser um atleta ou um alegre folião, alguns cuidados deve ser tomado:
- Alongar antes e depois do bloco ou samba;
- Usar roupas confortáveis, facilitando a circulação sanguínea;
- Priorizar as sandálias baixas ou tênis;


UM EXCELENTE CARNAVAL A TODOS E MUITA ALEGRIA E ENERGIA!


Fernanda Andrade 
Personal Trainer Dieta e Saúde

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Cogumelos podem ajudar no tratamento do câncer

Os fungos também possuem ação antioxidante, antimicrobiana e são interessantes para os portadores do vírus HIV.

POR BRUNA STUPPIELLO
Cogumelos ajudam no combate ao câncer
Os cogumelos comestíveis são fungos com espécies originárias de diversos pontos do mundo. Apesar de não serem muito consumidos no Brasil, eles são saudáveis e pouco calóricos. 
O alimento possui boas quantidades de proteínas, fibras, fósforo e vitamina C e poucas gorduras. Além disso, os cogumelos contam com ação antimicrobiana, anticancerígena, antioxidante e ainda há estudos preliminares que apontam o fungo como um poderoso aliado para os portadores do vírus HIV e no controle do diabetes e do colesterol. 
Apesar de todos serem muito benéficos, os cogumelos que se destacam são o Agaricus brasiliensis, mais conhecido como o cogumelo-do-sol, que está sendo estudado como um aliado no tratamento e prevenção de alguns tipos de câncer e o shitake que conta com ação antioxidante, antimicrobiana e contribui com o sistema imunológico. 

Os principais nutrientes dos cogumelos

Todos os cogumelos comestíveis são ricos em diversos nutrientes, porém, há algumas variações de acordo com a espécie. Os cogumelos possuem boas quantidades de proteínas, que são necessárias para o desenvolvimento do organismo. O champignon é um dos tipos que conta com as maiores quantidades deste nutriente.  
Esses fungos também possuem muitas fibras, com destaque para o shitake. O nutriente contribui para o melhor trânsito intestinal, proporciona saciedade, ajuda a diminuir o colesterol, melhora a imunidade e pode prevenir o diabetes.  
O alimento conta com poucos lipídeos e considerável quantidade de fósforo que é um mineral que atua no metabolismo auxiliando na ativação das vitaminas do complexo B e também tem a função de fortalecer ossos e dentes, juntamente com o cálcio. 
O ácido fólico está presente nos cogumelos, especialmente no shitake. A carência desta substância pode levar a doenças cardiovasculares, câncer e desordens mentais, como a doença de Alzheimer, além de resultar na má formação do feto e más formações congênitas. A vitamina C também está presente nos cogumelos. Ela é interessante para a saúde porque melhora a imunidade e possui ação antioxidante. 
O nutriente é essencial para as gestantes, pois contribui para evitar malformações neurológicas no feto, já que ele ajuda na construção do tubo neural do bebê. Além disso, um estudo publicado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, observou que tomar suplementos alimentares de ácido fólico durante a gravidez reduz as chances do bebê nascer com autismo.  
Alguns tipos do fungo contam com o ergosterol, substância que ao reagir com a radiação ultravioleta forma a vitamina D. Este nutriente é importante para o desenvolvimento e manutenção do tecido ósseo, os processos celulares, na secreção hormonal, no sistema imune e em diversas doenças crônicas não transmissíveis. 
Não bastasse todos esses nutrientes, o fungo ainda tem polissacarídeos, principalmente as beta-glucanas, que contam com forte atividade antioxidante. Assim, eles agem contra o envelhecimento precoce, na longevidade, no controle das taxas de açúcar, modulam o sistema imunológico e inibem o crescimento tumoral. O cogumelo-do-sol conta com as maiores quantidades de beta-glucanas.  

Tabela nutricional das espécies de cogumelos mais cultivadas no Brasil

NutrientesShitake - 43 gShimeji - 43 gChampignon de Paris - 43 g
Calorias14 kcal15 kcal13 kcal
Carboidratos2.5g3.9g1.8g
Proteínas0.68 g0.94 g1g
Lipídeos0.17g0.17g0.17g
Fibras1.7 g1.5 g0.64g
Fósforo38.27g47.3g48.6 g
Folatos0.3 g0.34 g0.43 g
Vitamina B10 mg0.017mg0.013mg
Vitamina B20.025mg0 mg0.1 mg
Vitamina C3mg2.79 mg2.7 mg
 Fonte: Regina Prado Zanes Furlani (Tese de Doutorado ?Valor nutricional de cogumelos cultivados no Brasil? Faculdade de Engenharia de Alimentos ? UNICAMP).
Confira qual a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a porção recomendada, 43 gramas, de cogumelo carrega: 
  • Shitake possui 7% de fibras, Shimeji e champignon possuem 7% de fósforo, Champignon possui 2% de proteínas, Shitake possui 6,6% de vitamina C.
*Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. 

Os benefícios dos cogumelos para a saúde

O cogumelo e o câncer: Estudos preliminares apontam a relação entre o cogumelo e o tratamento do câncer, isto porque o alimento é rico em beta-glucanas, especialmente a lentinana. Essa substância estimula o sistema imunológico, especialmente células chamadas de natural killer, que destroem as células cancerígenas.  
O shimeji é bom para a saúde
O mastologista e oncologista Jorge Laerte Gennari, ex-professor da Faculdade de Medicina do Amazonas, utiliza comprimidos de cogumelo-do-sol como parte do tratamento do câncer de mama. "Tenho 400 pacientes em observação para saber se o cogumelo auxilia no tratamento deste câncer. Porém, isso não invalida a recuperação convencional, como cirurgia e quimioterapia, ele não é milagroso", alerta Gennari. 
O cogumelo que possui maiores quantidades de beta-glucanas é o cogumelo-do-sol, Agaricus brasiliensis. Porém, o champignon de Paris e o shitake também contam com esta substância benéfica para o organismo.  
Ação antimicrobiana: Alguns cogumelos se destacam pela ação antimicrobiana e assim podem combater alguns microrganismos prejudiciais para o organismo. Isto ocorre porque em seu ambiente natural os cogumelos necessitam de compostos antibacterianos e antivirais para sobreviver. 
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Certas espécies se destacaram por sua ação antimicrobiana. O pleurotus salmon possui esta atividade comprovada contra certas bactérias por conter a substância pleurotina. Segundo a bióloga Sascha Habu, o shitake, o funghi e o cogumelo dourado também possuem ação antimicrobiana.  
O cogumelo e o HIV: As beta-glucanas também podem ser interessantes para o tratamento de portadores do vírus HIV. Isto porque como elas melhoram o sistema imunológico, também podem ser interessante para o tratamento da doença. 
Além disso, o cogumelo possui ação antimicrobiana que pode atuar contra os vírus, pesquisas preliminares mostraram melhora dos sintomas do HIV após o consumo do fungo. Ainda são necessários mais estudos para se comprovar este benefício. É importante ressaltar que o cogumelo pode ser somente um aliado no combate ao HIV, assim continua necessário manter o tratamento tradicional da doença. 
Ação antioxidante: Os cogumelos possuem forte ação antioxidante, ou seja, agem combatendo os radicais livres do organismo. Isso implica positivamente em várias doenças como o câncer, a artrite reumatoide, cirrose, arteriosclerose, bem como processos degenerativos associados com a idade.
A ação antioxidante ocorre porque os cogumelos são ricos em vitaminas A e C, betacaroteno, compostos fenólicos, terpenos, entre outras substâncias que possuem este efeito. Os principais tipos que se destacam por essa ação positiva são: champignon de Paris, portobello, cogumelo-do-sol, shitake, hiratake, cogumelo rei e cogumelo salmão. 
Diminui o colesterol: Estudos iniciais relacionam os cogumelos com a diminuição do colesterol. Uma das questões que poderia contribuir para o benefício é o fato de alguns cogumelos, como o shimeji e o oudemansiella canarii, serem ricos em vitamina B3, que ajuda na diminuição do colesterol ruim, LDL. Outra possibilidade é o fato do fungo ser rico em fibras o que também contribui para reduzir os níveis do LDL. Alguns cogumelos especialmente o shitake, possuem a eritadeina, esta substância também ajuda a reduzir os níveis de colesterol.  
Combate o diabetes: Outro ponto interessante dos cogumelos é que ajudam no controle do diabetes. Várias espécies possuem propriedades hipoglicêmicas, que baixam o açúcar no sangue, devido à quantidade de fibras, polissacarídeos e outros compostos presentes no alimento. 
As beta-glucanas também teriam um efeito antidiabético. Diversos estudos preliminares realizados com ratos, entre eles um feito pela Universidade de Gimhae na Coreia do Sul, mostraram que após consumirem o cogumelo-do-sol, que é rico em beta-glucanas, houve redução na concentração de glicose dos animais. 
Bom para quem tem doenças na tireoide: Alguns estudos apontam que certos tipos de cogumelos possuem compostos que agem no metabolismo e podem auxiliar no controle de alguns hormônios. Alguns deles são os secretados pela tireoide, portanto o consumo do alimento é interessante para quem tem doenças na tireoide como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo. 

Quantidade recomendada de cogumelos

Não existe uma quantidade exata recomendada de cogumelos. Alguns especialistas orientam em torno de 250 a 300 gramas por semana, cerca de 43 gramas por dia, para uma alimentação balanceada. 

Riscos do consumo em excesso

Não há riscos no consumo de cogumelos, mas é importante inseri-lo em uma dieta equilibrada.        

Como consumir os cogumelos

Todos os cogumelos comestíveis possuem nutrientes interessantes para compor uma dieta balanceada. O alimento pode ser consumido de diversas maneiras como refogado, em molhos e na salada. 
No caso do champignon de Paris evite a versão em conserva. Isto porque ela possui muitos aditivos químicos que podem ser prejudiciais para a saúde. Portanto, procure consumir sempre os champignons frescos. 
Quanto ao funghi secci, que é basicamente o cogumelo seco, é interessante observar a maneira como ele foi desidratado. Não ultrapasse a temperatura de 60 graus, pois assim o alimento mantém os seus princípios ativos. 
Note o aspecto do cogumelo é importante antes de consumi-lo. Este alimento tem um prazo de validade e quando está ruim solta uma água escura e um odor característico. Também é importante consumir somente os fungos cultivados por produtores corretamente cadastrados. Não consuma cogumelos que colher no ambiente, pois há o risco de alguns serem venenosos ou alucinógenos. 

Compare o cogumelo com outros alimentos

NutrientesShitake - 43 gShimeji - 43 gChampignon de Paris - 43gMaminha grelhada - 100 g
Calorias14 kcal15 kcal13 kcal153 kcal
Carboidratos2.5g3.9g1.8g0 g
Proteínas0.68 g0.94 g1g30.7 g
Lipídeos0.17g0.17g0.17g2.4 g
Fibras1.7 g1.5 g0.64g0 mg
Fósforo38.27g47.3g48.6 g237 g
Vitamina B10 mg0.017mg0.013mg0 mg
Vitamina B20.025mg0 mg0.1 mg0,04 mg
Vitamina C3mg2.79 mg2.7 mg0 mg
Fonte: Regina Prado Zanes Furlani (Tese de Doutorado ?Valor nutricional de cogumelos cultivados no Brasil? Faculdade de Engenharia de Alimentos ? UNICAMP) e Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) - versão 2, UNICAMP. 
Apesar de conter boas quantidades de proteínas, os cogumelos não podem ser considerados substitutos da carne. Isto porque a carne conta com quantidades consideravelmente maiores deste nutriente. 
Contudo, o cogumelo conta com fibras, que ajudam no trânsito intestinal, vitamina C, que contribui para a melhor imunidade, e beta-glucanas que tem como principal benefício a ação anticancerígena. A carne bovina não possui estas substâncias. 
Além disso, o produto de origem animal conta com mais gorduras, inclusive a saturada, que favorece doenças cardiovasculares, enquanto o fungo não possui este lipídeo. 

Contraindicações

Algumas pessoas podem ser alérgicas aos cogumelos, para este grupo o alimento não é recomendado. 

Onde encontrar

Os cogumelos podem ser encontrados em hortifrútis, lojas de produtos naturais e no supermercado. 

Receitas com cogumelos

Os cogumelos podem ajudar a combater o diabetes

Fontes consultadas: 
Bióloga Arailde Fontes, doutora em biologia e pesquisadora em fungos. 
Oncologista e mastologista Jorge Laerte Gennari. 
Bióloga Sascha Habu, mestre em Ciências dos Alimentos e professora do curso de nutrição da Universidade Federal de São Paulo. 
Denise Abackerli, produtora de cogumelos da Zucca Cogumelos. 
Biotecnóloga Priscila Credendio, mestre em Ciência dos Alimentos. 
Revisado pela nutricionista Cátia Medeiros. 

Quatro tipos de abdominais que deixam a sua barriga definida

É preciso fortificar todos os músculos da região para ficar com um legítimo "tanque"

POR FERNANDO MENEZES - 
Ir à academia perder a barriga para o verão parece não ser uma tarefa complicada. Para ficar com a barriga definida basta fazer abdominais, certo? Errado. Antes, é preciso acabar com a camada de gordura que se acumulou na parte abdominal, chamada gordura central. "O abdominal busca o fortalecimento e a tonificação dos músculos, e não queimar calorias. Quem começa a fazer esse exercício buscando perder peso, está perdendo tempo. Para ficar com os músculos da barriga definidos e aparentes, é preciso primeiro perder a camada de gordura acumulada na região da barriga", diz o personal trainer Ivaldo Lorentis. 

O especialista avisa que os exercícios abdominais não devem ser feitos todos os dias. Segundo ele, isso sobrecarrega a musculatura, causando dores e lesões que prejudicam o programa de exercícios. Normalmente, pessoas que tentam fazer todos os dias com pressa de ficar com a barriga definida passam semanas lesionadas. 

Também é preciso variar os tipos de abdominal para ter uma barriga bem definida por completo. "Cada tipo de abdominal trabalha uma parte da barriga. Desde o clássico até o feito com as pernas elevadas, todos têm um benefício para um músculo determinado da barriga", conta o personal trainer. Aprenda a fazer quatro tipos desse exercício: 

  • Abdominal tradicional - Foto Getty Imagtes
  • Abdominal oblíquo - Foto Getty Images
  • Abdominal com apoio - Foto Getty Images
  • abdominal com perna elevada - Foto Getty Images
 
 
DE 4
Abdominal tradicional - Foto Getty Imagtes
Abdominal tradicional 

Para quem está começando, esse sem dúvida é o tipo de abdominal mais indicado. Como o movimento é simples e intuitivo, é mais difícil se movimentar errado e não ter resultados positivos. "O primeiro passo é ficar deitado com as costas encostadas no chão, e com as pernas flexionadas, com os joelhos apontando para o teto e como os pés apoiados no chão. Depois, basta levantar a parte superior do corpo apenas com a força dos músculos abdominais, sem ter pressa ou sem tentar encostar o peito nos joelhos flexionados", diz Ivaldo. Seguindo essas dicas, é mais provável que só o abdômen esteja sendo trabalhado. O abdominal tradicional trabalha principalmente a parte superior do abdômen, tanto por causa da respiração quanto pelo movimento do corpo. 

O número de abdominais desse tipo indicado para cada pessoa é em torno de três séries de 25 flexões a cada dois dias. Uma técnica eficiente para saber quantas flexões devemos fazer é a seguinte: faça o máximo de abdominais que conseguir sem parar. Conte o número de flexões e o divida por dois. Depois disso, faça três séries desse número. Se uma pessoa consegue fazer 30 flexões sem parar, ela é capaz de fazer três séries de 15 sem ficar sobrecarregada.  
Abdominal oblíquo - Foto Getty Images
Abdominal oblíquo (perna cruzada) 

Esse tipo de exercício deve ser feito para quem busca tonificar especificamente a parte lateral, também chamada de musculatura oblíqua, do abdômen. "Ele não é simples de ser feito, mas não é tão intenso quanto o abdominal com perna elevada e o com apoio", explica Ivaldo Lorentis. 

Por mais que a concentração na contração muscular seja necessária em todos os tipos de abdominal, para o obliquo a atenção deve ser dobrada. "Como se trata de um movimento complexo, que envolve perna, braços e barriga, é comum que as pessoas estejam puxando a cabeça com os braços no final do exercício", diz o especialista. 

Para começar, flexione e cruze uma perna por cima da outra, apoiando a panturrilha de uma das pernas no joelho da outra. Mantenha um braço atrás da nuca e outro estendido do lado do corpo. O braço flexionado deve estar do lado contrário da perna dobrada. Depois de estar nessa posição, faça a elevação como se estivesse tentando encostar o cotovelo do braço que está flexionado no joelho da perna apoiada. 

"Essa flexão pode ser realizada 30 vezes de cada lado a cada dois dias, e não é aconselhável para quem tem algum tipo de problema na região cervical", explica o personal trainer. 
Abdominal com apoio - Foto Getty Images
Abdominal com apoio 

Esse tipo de abdominal é mais intenso do que o tradicional e deve ser feito com menos repetições. "Como é um movimento mais difícil, 10 repetições por dia já são suficientes para trabalhar os músculos de forma satisfatória", diz o personal trainer. Utilize uma cadeira para apoiar as pernas e deixá-las alinhadas com os joelhos. Com as mãos na nuca, faça o movimento de elevação, depois volte à mesma posição. É importante que as pernas fiquem paralelas ao solo e não mudem de posição. Com esse movimento, os músculos da parte inferior e mediana do abdômen são fortificados. 

Mas, como se trata de um movimento muito específico, que força bastante a coluna, pessoas que têm problemas de hérnia de disco não devem fazer esse tipo de abdominal. 
abdominal com perna elevada - Foto Getty Images
Abdominal com perna elevada 

Esse tipo de abdominal é parecido com o feito com apoio de uma cadeira, com a diferença de que as pernas devem ficar elevadas sem nenhum tipo de auxílio. Só essa posição já é suficiente para forçar a parte inferior dos músculos abdominais. Mas, quando o exercício começa de verdade, as musculaturas inferior, média e superior de nossa barriga são trabalhadas ao mesmo tempo, tornando esse tipo de abdominal, além do mais intenso, o que trabalha mais músculos. 

"Como é um exercício bastante avançado, devem ser feitas apenas 20 flexões, para todas as pessoas que não tem nenhum tipo de problema de coluna. Quanto mais devagar for feito o abdominal, maior será o resultado que o exercício demonstrará", diz Ivaldo.