Fazer interdisciplinaridade na escola é aventurar-se à revolução pedagógica das disciplinas, numa práxis insurgente contra o conhecimento repartido e rarefeito, é transgredir as formas arcaicas e hierárquicas de articulação entre as áreas de conhecimento.
O projeto Etnoconexões une a arte, a matemática a cultura, a história, e por aí vai ancorando-se na Etnomatemática e proporcionando a todos nós um significativo conjunto de aprendizagens, do qual poderemos fazer uso por uma vida inteira.
Em sua sétima versão, chegam as etnojoias carregando consigo os signos do empoderamento de meninos e meninas estudantes, o suor da labuta de professores dedicados e comprometidos com a sua profissão, e uma homenagem aos que tiram do barro o sustento do dia-a-dia.
Barro, matéria-prima que em sua plasticidade permite o ato de moldar e pela magia química da queima se transforma em cerâmica. Do barro do rio à criação de joias inspiradas em etnias próximas ou distantes, que nos brindam com a beleza cunhada de ancestralidade.
Talvez o barro seja a matéria-prima que mais represente a humanidade, que nos liga à terra mátria e no chão do Liceu nos liga uns aos outros. Na fusão dos elementos primordiais: água, fogo, terra, ar, acontece a transmutação. Das mãos juvenis surgem as joias do barro do rio, joias do Paracuri. Então só nos resta Caetanear:
“Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?”
ETNOJOIAS: DO BARRO DO RIO, JOIAS DO PARACURI.
ETNOJOIAS: DO BARRO DO RIO, JOIAS DO PARACURI.
Fonte: Janice Lima
Galeria de Arte do Liceu Escola Mestre Raimundo Cardoso
Travessa dos Andradas, 1110. Ponta Grossa - Icoaraci
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