“Não tinha a imensidão do Amarelo
nem a paz que tem o Azul
Era apenas o frágil e feio e aflito Flicts"
nem a paz que tem o Azul
Era apenas o frágil e feio e aflito Flicts"
TEIA dos Saberes
O livro começa “Era uma vez uma cor muito rara e muito triste que se chamava Flicts”. Possui características próprias, diferentes de todas as outras cores. Sua solidão era intensa, não era aceito por nenhuma outra cor. Cada cor tem sua interpretação, o vermelho é forte, o amarelo tem uma luz imensa, e o azul transmite paz. "Não existe no mundo nada que seja Flicts”. Não tinha lugar no mundo para Flicts, nem na caixa de lápis de cor, nem no parque e nem no arco-íris. Rejeitado por todas as cores. "Era apenas o frágil e feio e aflito Flicts”. Ele tenta a salvação no trabalho, uma faixa em alguma bandeira, percorre o mundo todo, “pelos países mais bonitos, pelas terras mais distantes, pelas terras mais antigas, pelos países mais jovens” e não se acha. Nesse momento no livro estão desenhadas várias bandeiras cada uma ocupando duas páginas. Muito bem feito. Pensa encontrar-se no mar e também não consegue. Ziraldo dedica oito folhas para descrever o mar que é muito inconstante e vai mudando de cor, uma obra de arte. Um dia Flicts sobe para bem alto e vai subindo, subindo e encontra-se na Lua. Faz parte da Série Mundo Colorido, da Editora Melhoramentos.
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